Barras e Ancoragens do Norte e Nordeste
Versão 5.3 em 12/02/2019
Dados coletados por Karina e Hans Hutzler,
com a colaboração de outros velejadores citados ao longo do texto. Os autores apresentam os dados como um
auxílio aos navegadores, na esperança que estas barras e ancoragens da costa
Norte e Nordeste brasileira sejam mais conhecidos e visitados, mas frisam que
as informações devem ser tratadas com a maior cautela possível. A maioria das
barras é de areia, e muda de lugar muito rapidamente, especialmente depois de
uma temporada de ventos e marés fortes. Só recomendamos a investida em
condições propícias de mar e altura de maré, e preferencialmente buscando
auxílio de pescadores ou navegadores locais.
Para baixar as cartas nauticas da Marinha do Brasil, em formato BSB, use o link:
https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-segnav/cartas-raster
Para baixar as cartas nauticas da Marinha do Brasil, em formato BSB, use o link:
https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-segnav/cartas-raster
Sempre que nos referimos às margens direita e esquerda
de um rio, é olhando de costas para a nascente (montante) e de frente para a
foz (jusante). Os waypoints referem-se ao datum WGS84.
Ao
se navegar num rio, devemos sempre lembrar que a correnteza cava por fora da
curva (envolvente) e deposita areia na parte interna das curvas (envolvida), e
por isso não se deve cortar caminho por dentro das curvas. Também deve-se
observar a extremidade de jusante (baixando o rio) das ilhas, onde há depósito
e crescimento dos bancos (nas áreas com influência de maré, esses bancos
crescem a montante e jusante das ilhas. A vegetação e as margens também ajudam
a identificar o contorno do fundo. Margens em barrancos abruptos, ou onde se vê
a mata “por dentro”, ou seja, visualizando os troncos expostos das árvores sem
vegetação rasteira na frente, significa que o rio está cavando ali, e deve ser
fundo próximo à margem. Já locais com barranco suave, vegetação rasteira, verde
mais claro (indicando plantas mais novas), são em geral local de crescimento de
bancos. O “lixo” boiando, composto por plantas arrancadas das margens, costuma
vir pelo canal mais fundo.
Lembramos que o comandante é o único responsável pela
segurança de sua embarcação e dos passageiros, e deve navegar com a maior cautela possível, em velocidade reduzida,
utilizando preferencialmente vela e motor (em caso de falha do motor em áreas
críticas), tendo o ferro sempre pronto a largar de imediato, e com atenção
redobrada à profundidade e aos sinais visíveis de águas rasas (como ondas
quebrando ou redemoinhos na água).
Aproveitamos para deixar uma pérola de sabedoria,
coletada do nosso amigo Norton Lucena, velejador, jipeiro e hoje profissional
que singra as praias do Nordeste a bordo da sua Land Rover:
“Mais vale uma hora de arrodeio do que meia de
aperreio!”
Índice
Pará
Vista Alegre / Curuçá
No
final da costa recortada conhecida como “Reentrâncias Maranhenses”, mas já no
Estado do Pará, próxima ao Canal do Espadarte, entrada do Rio Pará, a pequena
vila de Vista Alegre, no rio Cajutuba, pode ser um bom refúgio numa região de
navegação difícil. Lá fica a base da Praticagem da Barra do Pará, com um
trapiche que pode ser alcançado em qualquer maré.
As
variações de maré na região chegam a 5,5m e como referência pode ser usada a
tábua de marés do Fundeadouro de Salinópolis, no Pará.
Waypoints navegados em 2009:
Vista Alegre 1 S 00°30,00’ W
047°47,50’
Vista Alegre 2 S 00°32,50’ W
047°46,48’
Vista Alegre 3 S 00°34,00’ W
047°46,48’
Vista Alegre 4 S 00°37,572’ W
047°45,570’
Vista Alegre 5 S 00°37,952’ W
047°44,482’
Vista Alegre 6 S 00°38,408’ W
047°43,727’
Vista Alegre 7 S 00°38,782’ W
047°43,479’
Vista Alegre trapiche S 00°39,00’
W 047°42,81’
Cartas náuticas:
● 302 (De Salinópolis ao Canal do Espadarte)
● 300 (Da Ilha do Machadinho ao Cabo Gurupi)
Maranhão
Ilha dos Lençóis
Pequena
ilha no início das “Reentrâncias Maranhenses” que abriga um povoado isolado de
terra firme chamado Bate Vento, descrito como de beleza incomparável.
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques, do estaleiro BateVento:
Ponta Zumbi (aproximação): S
01°19,00’ W
044°45,00’
Ilha dos Lençóis (aproximação): S 01°21,00’ W
044°50,00’
Povoado de Bate Vento: S
01°18,71’ W
044°53,49’
Waypoints
fornecidos pelo blog do veleiro Entre Polos:
Lençóis 1: S 01° 21,368’ W 044° 52,723’
Lençóis 2: S 01° 21,381’ W 044° 53,393’
Lençóis 3: S 01° 21,287’ W 044° 53,745’
Lençóis 4: S 01° 21,100’ W 044° 53,936’
Lençóis 5: S 01° 20,901’ W 044° 53,910’
Lençóis (fundeio): S 01° 20,208’ W 044° 53,628’
Cartas náuticas:
● 400 (Do Cabo Gurupi a Ilha de Santana), plano 3 (Baía dos
Lençóis).
● 21.600 (Da Ilha Maiaú a Tutóia).
Outros waypoints:
Ilha de Mangunça: S
01° 39,46’ W
044° 40,17’
Ponta da Areia (Baía do Cumã): S 02° 10,00’ W 044° 32,00’
Cartas náuticas:
● 410 (Proximidades da Baía de São Marcos).
● 21.600 (Da Ilha Maiaú a Tutóia).
Alcântara
Cidade
histórica, localizada no outro lado da Baía de São Marcos, em frente a São
Luís, com belo casario colonial, muitas ladeiras e a base de lançamento
de foguetes brasileira. Tem um trapiche flutuante onde chegam diariamente os
barcos que vêm trazendo turistas da capital. Próximo ao trapiche é possível
ancorar com qualquer maré. O “doce de espécie”, a base de muito coco ralado, é
típico daqui, e fica melhor ainda se comido quentinho, saído do forno.
Fundeadouro de Alcântara: S
02° 24,31’ W
044° 25,46’
Cartas náuticas:
● 412 (Baía de São Marcos, Proximidades do Terminal da Ponta
da Madeira e Itaqui)
● 411 (Baía de São Marcos)
São Luís
Capital
do Maranhão, São Luís está no fundo da Baía de São Marcos, onde cerca de 40
navios aguardam fundeados a sua vez para atracar nos portos contíguos de Itaqui
ou Ponta da Madeira (este da Vale, para embarcar minério, em navios que levam
até 400 mil toneladas por vez). Com variações de marés enormes, que chegam a
6,5m nas sizígias, e cheia de barras de rios que descobrem, a cidade foi um
terreno fértil para os Taroas, catamarans introduzidos por um português de nome
Manoel, hoje conhecido como “Seu Manelis”, que lá aportou a bordo do seu
trimaran, causando espanto a todos com aquela sua canoa tripla. Hoje pelo menos
4 estaleiros profissionais (BateVento, Gaudêncio, Maramar e o próprio Manoel)
fazem de São Luís o grande polo de construção de multicascos no Brasil.
Na
praia de Ponta d’Areia, onde estão localizados o Iate Clube e a AVEM
(Associação de Velejadores do Maranhão), ficam dezenas de catamarans, que ora
boiam na maré alta, ora estão elegantemente “pousados” na areia. Lá, na sede da
AVEM, os velejadores se reúnem todas as quartas à noite para contar os causos e
marcar os passeios.
Do
Terminal Marítimo da Praia Grande saem todos os dias lanchas e catamarans que
levam turistas e moradores para Alcântara. Os horários dependem das marés, já
que todo o local fica descoberto nas baixa-mares.
A
Rua do Trapiche, o Largo do Comércio, a Casa das Tulhas (mercado de produtos
típicos e artesanato) e seus arredores, no Centro Histórico, valem uma visita
ao fim da tarde quando o local fica mais movimentado e o calor diminui um
pouco. O Solar dos Vasconcelos, último casarão do lado direito da Rua da
Estrela, abriga um museu com modelos das embarcações típicas baseado no
fantástico livro “Embarcações do Maranhão”, além de maquetes da cidade.
Para
aplacar a fome prove a carne de sol de porco do restaurante Feijão de Corda, a
carne de sol de filé do Cabana do Sol ou do delicioso Maracangalha. Em todos
eles, não deixe de atacar a cestinha de pastéis de carne com geleia de pimenta.
A Barraca do Chef, a primeira da praia de São Marcos, tem um arroz de mariscos
(com patas de caranguejo) delicioso, além das patas de caranguejo no vinagrete,
de entrada. De sobremesa, no calor equatorial, os diversos sabores dos sorvetes
da Gelitto, na Avenida dos Holandeses, incluindo frutas regionais e chocolates
importados.
Waypoints:
Ponta da Areia (espera): S
02° 30,35’ W
044° 19,27’
AVEM (Ponta d’Areia): S
02° 30,34’ W
044° 18,80’
Estaleiro BateVento: S 02° 32,46’ W 044° 18,92’
Cartas náuticas:
● 412 (Baía de São Marcos, Proximidades do Terminal da Ponta
da Madeira e Itaqui)
● 411 (Baía de São Marcos)
● 410 (Proximidades da Baía de São Marcos).
São Luís - Fortaleza
Quem
sai navegando de São Luís a Fortaleza vai ter que encarar um mar agitado, de
ondas curtas, com fortes correntezas de maré, e normalmente vento forte na
cara. A saída de São Luís normalmente se dá próximo à preamar, até porque é
preciso maré para desencalhar o barco e sair da Ponta d’Areia. Se o barco tiver
um bom motor, pode sair 1 ou 2 horas antes da preamar, e motorar próximo à
costa da cidade de São Luís para fugir da forte correnteza, sempre de olho na
direção apontada pelos navios fundeados, que mostrarão como se comporta a
correnteza.
Após
o espigão recém construído na Ponta d’Areia (que ainda não consta nas cartas
eletrônicas), deve-se tomar cuidado com o Banco do Cotovelo, que é muito raso.
Na baixa-mar é possível avistar um recife de forma estranha, gerado pela carga
de cimento de um antigo navio que afundou ali. Do Farão São Marcos até a Barra
da Raposa (Ponta do Araçagi) é possível seguir a cerca de 500m da praia com 5m
de profundidade, mas deve-se tomar cuidado com o banco na Ponta Jaguarema, que
se afasta da praia.
No
Farol do Araçagi deve-se optar por afastar da praia e contornar os bancos da
área não hidrografada por fora, para aproveitar a vazante, ou atravessar a baía
de São José por dentro (apenas com conhecimento local). No primeiro caso é
possível passar entre os bancos Coral do Norte e Coral do Meio, aproveitando
uma certa proteção do mar. Mas é preciso contornar a Coroa Grande e o Banco
Imperial.
Já
quem optar por atravessar a Baía de São José por dentro vai se deparar com
bancos extensos no sentido N-S, que devem ser navegados em rumo paralelo até se
encontrar uma passagem. Não recomendamos a não ser com conhecimento local. Veja
descrição detalhada no capítulo da Baía do Tubarão, mais a frente.
As
Baías de São José e do Tubarão, assim como a de São Marcos, produzem fortes
correntezas de maré que devem ser consideradas quando se navegando ao largo de
suas bocas. Mesmo a distâncias razoáveis as correntes chegam a 2 nós.
A
corrente norte do Brasil corre desde o leste da Região Nordeste em direção às
Guianas e ao Caribe, com velocidades que chegam a 3 nós. Ela é mais fraca
próximo à costa, fato que pode ser aproveitado, especialmente nas grandes baías
e reentrâncias, onde podemos nos aproximar de terra para fugir de sua força. O
mapa de sua intensidade pode ser consultado no site da DHN (https://www.marinha.mil.br/chm/dados-do-segnav/cartas-raster).
Boas oportunidades existem nas regiões de Tutóia, Luís Correia e Camocim, mas
deve-se navegar com extremo cuidado.
Dependendo
do calado, pontos de apoio em caso de emergência ou paradas no caso de uma
viagem mais devagar são: Baía de São José, Baía do Tubarão, Rio Preguiças,
Tutóia, Luís Correia, Barra do Timonha, Camocim, Guriú, Jericoacoara (ao
largo), Mundaú, Paracuru e Pecém.
Waypoints
obtidos pelo Aventureiro2 em dezembro de 2012:
Baía do Tubarão 1: S 02°
21,98’ W 043° 59,98’
Baía do Tubarão 2: S 02°
22,74’ W 043° 56,19’
Baía do Tubarão 3: S 02°
22,11’ W 043° 54,57’
Baía do Tubarão 4: S 02°
21,42’ W 043° 52,89’
Baía do Tubarão 5: S 02°
20,37’ W 043° 49,43’
Baía do Tubarão 6: S 02°
20,01’ W 043° 47,41’
Baía do Tubarão 7: S 02°
20,07’ W 043° 45,75’
P. dos Mangues Secos 0: S 02° 18,36’ W 043° 26,37’
P. dos Mangues Secos 1: S 02° 19,16’ W 043° 27,93’
P. dos Mangues Secos 2: S 02° 19,43’ W 043° 28,14’
P. dos Veados (ancoradouro): S 02° 23,19’ W
043° 28,82’
Cartas náuticas:
● 412 (Baía de São Marcos, Proximidades do Terminal da Ponta
da Madeira e Itaqui)
● 411 (Baía de São Marcos)
● 410 (Proximidades da Baía de São Marcos).
● 21.600 (Da Ilha Maiaú a Tutóia).
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
● 21.800 (Da Ponta de Itapagé a Fortaleza).
● 511 (Barra dos Rios Timonha e Ubatuba)
● 710 (Proximidades do Terminal do Pecém e do Porto de
Mucuripe)
● 705 (Terminal Portuário do Pecém)
● 701 (Porto de Mucuripe - Fortaleza)
Raposa
Pequeno
município localizado no extremo NE da Ilha de São Luís, entre a Baía de São
Marcos (a NW) e a Baía de São José (a SE). Tem intensa atividade pesqueira
(pescadores de Raposa!!!), além de passeios turísticos para um arquipélago de
ilhas cobertas por mangues e cortado por igarapés e furos, e o que eles chamam
de “Fronhas Maranhenses” (já que são menores do que os Lençóis Maranhenses), um
conjunto de dunas à beira-mar. Além do porto de Raposa, que fica logo após a
barra, existe também o Porto do Braga, alcançado pelos igarapés, onde há um
posto com gasolina e diesel, além de fábricas de gelo. Há um trapiche de
concreto que pode ser alcançado apenas na preamar.
A barra é de areia,
bastante sinuosa, com ondas quebrando e intenso tráfego de barcos pesqueiros.
Na baixa-mar não pode ser navegada. Recomenda-se aguardar do waypoint de
espera, em frete à barra, e acompanhar um desses barcos através da entrada.
Existem diversos currais de pesca por perto. A maré tem grande amplitude,
similar à de São Luís (que chega a 6,5m nas sizígias).
A ponta NE da
Ilha de São Luís é, na verdade, formada pela Ilha do Curupú, onde a família
Sarney tem uma grande mansão. É possível navegar, na preamar, de Raposa pelos
canais que a separam da Ilha do Curupú até a Baía de São José. No entanto,
existe uma fiação suspensa que leva energia para a “Ilha do Sarney”.
Já próximo à
saída para a Baía de São José, e podendo ser alcançada partindo-se dela sem
passar embaixo dos fios, há uma fazenda de ostras, que as colhe dos mangues e
deixa num flutuante para engorda, vendendo a R$ 5 a dúzia (agosto 2011).
Com tanto
mangue, uma curiosidade: há abundância de caranguejos grandes e Aratús, mas
estes não são pescados e consumidos (talvez porque deem muito trabalho para
retirar a carne).
Na estrada que
liga Raposa a São Luís há um restaurante que vale uma parada: “Natureza”, onde
os frutos do mar são muito bem servidos. Prove a entrada de Tarioba, um molusco
bivalve parecido com a Lambreta baiana.
Existem várias
rendeiras de bilro e casas vendendo artesanato e roupas de algodão na estrada,
próximas ao porto de pesca. O Porto da Raposa concentra diversas peixarias onde
o peixe é salgado e seco nos telhados.
Empresas de passeios:
● Fox Tour (Hélio Fox): (98) 3229-1332 / 9602-4377 /
8445-3320
www.foxtour.net / foxtourhelio@hotmail.com
Passeios de 2 ou 4 horas (R$ 35 / cabeça em agosto 2011). Barcos com toldo para proteger do sol, pessoal bem simpático. Saem na frente do terminal de ônibus, 2 horas antes da preamar.
www.foxtour.net / foxtourhelio@hotmail.com
Passeios de 2 ou 4 horas (R$ 35 / cabeça em agosto 2011). Barcos com toldo para proteger do sol, pessoal bem simpático. Saem na frente do terminal de ônibus, 2 horas antes da preamar.
●
Carimã: (98) 8865-6007
/ 8733-8590
●
Jairo? Tour
Waypoints obtidos em agosto de 2011 e atualizados pelo Google Earth
2018:
Raposa (espera): S 02°
24,14’ W
044° 06,91’
Raposa (muito raso): S 02° 24,95’ W
044° 06,24’
Porto
do Braga: S 02° 25,23’ W 044° 05,62’
Fazenda
de Ostra: S 02° 25,63’ W 044° 04,14’
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques em 2011:
Ilha do
Curupú – fundeio: S 02° 26,84’ W 044° 02,03’
Panaquatir
– fundeio: S 02° 28,04’ W
044° 03,20’
Cartas náuticas:
● 410 (Proximidades da Baía de São Marcos).
Baía do Tubarão
A
baía do Tubarão, a leste da Ilha de São Luís e logo antes dos Lençóis
Maranhenses, guarda encantos e belezas ainda intocados. Existem duas barras,
uma próxima à Ilha do Duarte, com saída em direção ao norte e pedras, e outra
próxima à Ilha Santaninha, passando por entre os bancos de areia em frente à
Ponta dos Mangues Secos (vide waypoints). Só recomendamos a navegação com
conhecimento local, pois os bancos são extensos, com ondas quebrando, e móveis.
O
acesso vindo de São Luís se dá passando próximo à Raposa e Ilha do Curupú,
seguindo no alinhamento entre o norte do Curupú e a Ponta Carapira, próxima
entrada ao norte do canal da Ilha de Santana. Vão aparecer bancos de areia no
sentido N-S, que devem ser percorridos em rumo paralelo até se encontrar uma passagem.
Navegação para quem conhece a área!
O canal entre
as ilhas de Santana e Carrapatal serpenteia entre mangues, ilhotas e bancos de
areia. Há um pequeno vilarejo próximo ao imponente Farol de Santana. A entrada
leste do canal é bastante rasa, por cima dos bancos de areia. Em dezembro de
2012 passamos próximo à ilha Carrapatal.
Para aqueles
que navegam por GPS e chart-plotter, as ilhas de Santaninha, Rosário e
Mucunandiba estão deslocadas cerca de 1.2 a 1.4 milhas para o norte. Já Santana
e Carrapatal, provavelmente devido ao farol, estão praticamente corretas.
Com maré,
pode-se navegar beirando a margem sul de Rosário e Mucunandiba, desviando de
alguns bancos de areia ocasionalmente marcados por varas de madeira. Vários
pequenos vilarejos e portos de pescadores vão aparecendo ao longo do caminho.
Sérgio Marques disse que é possível navegar entre a saída leste do canal de
Santana e a Ponta dos Veados, pelo lado norte das ilhas, mas com cuidados com
os bancos.
A
Ponta dos Veados, parte mais a oeste da Ilha Santaninha, é um ótimo
ancoradouro, sempre frequentado por barcos de pesca à espera da maré. O
vilarejo de Areinha fica cerca de 2 milhas mais a SE.
A
parte mais ao sul da baía, já fora da carta 410 (entrando pela área encoberta
pelas datas dos levantamentos), tem cidades com ligação rodoviária para São
Luís, como Humberto de Campos (26 mil habitantes) e Primeira Cruz (12 mil ha).
Waypoints
obtidos pelo Aventureiro2 em dezembro de 2012:
Baía do Tubarão 1: S 02°
21,98’ W 043° 59,98’
Baía do Tubarão 2: S 02°
22,74’ W 043° 56,19’
Baía do Tubarão 3: S 02°
22,11’ W 043° 54,57’
Baía do Tubarão 4: S 02°
21,42’ W 043° 52,89’
Baía do Tubarão 5: S 02°
20,37’ W 043° 49,43’
Baía do Tubarão 6: S 02°
20,01’ W 043° 47,41’
Baía do Tubarão 7: S 02°
20,07’ W 043° 45,75’
P. dos Mangues Secos 0: S 02° 18,36’ W 043° 26,37’
P. dos Mangues Secos 1: S 02° 19,16’ W 043° 27,93’
P. dos Mangues Secos 2: S 02° 19,43’ W 043° 28,14’
P. dos Veados (ancoradouro): S 02° 23,19’ W
043° 28,82’
Waypoints retirados do Google
Earth:
Areinha: S 02° 24,50’
W 043° 26,73’
Primeira Cruz: S 02° 30,57’ W 043°
26,63’
Humberto de Campos: S 02° 35,58’ W 043° 27,79’
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques:
Ponta Carapira: S 02°
19,850’ W 043°
45,540’
Mucunandiba: S 02° 22,794’ W
043° 36,952’
Cartas náuticas:
● 410 (Proximidades da Baía de São Marcos).
Rio Preguiças / Barreirinhas
Rio
que separa os Grandes e os Pequenos Lençóis Maranhenses, mistura árvores
amazônicas com mangues e dunas, compondo uma paisagem de grande beleza. A barra
é de areia, e de preferência deve ser investida com o auxílio dos pescadores
locais. Logo após entrar (1 milha da foz), na margem esquerda do rio, fica o
pequeno povoado de Atins, com o famoso restaurante Camarão da Luzia. Um pouco
mais acima (3 milhas da foz) fica o povoado de Mandacaru, onde pode-se
abastecer de verduras frescas, e onde está o Farol Preguiças, aberto à
visitação, e de onde se tem uma vista panorâmica.
À
margem direita, numa estreita faixa de areia entre o rio e o mar, cercado de
dunas, fica o povoado de Caburé, com duas pousadas, uma delas com um mirante,
de onde se percebe a imensidão dos Pequenos Lençóis. Lá pode-se contratar
passeios de quadriciclo pelas dunas. Subindo o rio 8 milhas, vamos encontrar à
margem direita um local chamado Vassouras, com um bar visitado por macacos, aos
pés de uma duna que invade o rio.
23
milhas acima da foz fica a cidade de Barreirinhas, de onde partem os passeios
de Toyota para os Lençóis Maranhenses (visitando a Lagoa da Preguiça e
arredores). A Marina do Manolo tem combustíveis a venda. Do Restaurante
Bambaiê, à beira rio, partem passeios de lancha até a foz. Barreirinhas tem
combustíveis e algumas marinas onde são guardadas as muitas lanchas e voadeiras
que cortam o Rio Preguiças.
Waypoints obtidos
em 2010 (pelo Google Earth em 2018 tudo mudou e a barra está mais para NW):
Rio Preguiças 0 (aproximação): S 02° 29,600’ W
042° 39,700’
Rio Preguiças 1: S 02° 32,622’ W
042° 44,263’
Rio Preguiças 2: S 02° 32,752’ W
042° 44,499’
Rio Preguiças 3: S 02° 33,282’ W
042° 44,958’
Rio Preguiças 4: S 02° 33,772’ W
042° 44,656’
Atins (fundeadouro): S 02° 34,186’ W
042° 44,143’
Bar da
Hora (Mandacarú): S 02° 35,338’ W
042° 42,898’
Mandacarú
(fundeadouro): S
02° 35,470’ W
042° 42,296’
Caburé
(fundeadouro): S
02° 34,700’ W
042° 41,890’
Bambaiê (restaurante): S 02° 44,249’ W 042° 47,924’
Barreirinhas:
S
02° 44,933’ W
042° 49,531’
Lagoa
da Preguiça: S
02° 40,040’ W
042° 51,230’
Cartas náuticas:
● 21.600 (Da Ilha Maiaú a Tutóia).
Tutóia
Antigo
porto, desativado devido ao assoreamento de sua barra e à estagnação da
economia local, fica na foz do Rio Parnaíba, com um conjunto de ilhas e canais
navegáveis. Pode-se entrar pela Barra de Tutóia (mais para o lado de Paulino
Neves e não do Arpoador) e seguir pelos canais (Rio do Papagaio, Rio Molhado e
ao Norte da Ilha do Bagre Assado), saindo na Barra do Caju (entre a Ilha do
Caju e a Ilha das Canárias). A Barra das Canárias, foz do Rio Parnaíba,
encontra-se muito assoreada.
O
Restaurante Canárias, na ilha de mesmo nome, serve deliciosas patas de
caranguejo ao vinagrete. Segundo Jeremias, nativo de Tutóia, não perca a pizza
de camarão na Pizza da Socorro, rua Magalhães de Almeida.
No
igarapé que chega ao centro da cidade ficam muitos barcos de pesca. Na praia há
um navio afundado, que pode ser facilmente alcançado a pé (na baixa mar) ou a
nado.
Colônia
de Pesca Z-17 e o mestre Antônio João da Fátima podem ajudar no reconhecimento
do canal.
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques:
Tutóia
(barra): S 02° 40,621’ W
042° 17,129’
Waypoints obtidos
em 2010:
Navio
afundado (na praia): S
02° 45,56’ W
042° 15,66’
Tutóia
(centro): S 02° 45,92’ W
042° 16,40’
Restaurante Canárias: S
02° 46,259’ W
041° 50,929’
(Patas
de caranguejo ao vinagrete)
Porto
dos Barcos (Canárias): S 02° 49,94’ W 041° 49,75’
Cartas náuticas:
● 21.600 (Da Ilha Maiaú a Tutóia).
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
Piauí
Luís Correia
Tem
um quebra-mar para abrigar um porto que nunca foi implementado. Por ele pode-se
chegar ao Rio Igaraçu, que dá acesso à cidade, e por canais e rios, chega-se ao
Rio Parnaíba e a Tutóia. Em 2013, a menor profundidade, no meio da curva de
acesso entre o porto e o portinho era de 1m na baixa-mar. Em todo o resto do
acesso tem-se pelo menos 4m. Em Parnaíba há uma ponte e fiação que impedem a
passagem.
Recebe
muito barcos de pesca grandes, e tem gelo e diesel. O fundo não tem boa tença.
O segundo píer de barcos de pesca, da empresa Gilvan Pescados, tem diesel, água e gelo. Dois píeres mais adiante,
o Anchieta também tem diesel e gelo.
Saindo do
Gilvan Pescados, logo na esquina (no orelhão) tem a Peixaria “O Luizão”, que vende e prepara pescados.
Lugar muito simples mas comida gostosa e barata. Tel (86) 3367-1779 / 9992-7219
/ 9519-7399.
Waypoints:
Entrada: S 02° 51,15’ W 041° 39,10’
Pier
barcos pesca: S 02° 52,64’ W
041° 39,92’
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques:
Entrada: S 02° 51,30’ W 041° 38,78’
Marina
Albatroz: S 02° 52,513’ W
041° 39,622’
Cartas náuticas:
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
Barra do Timonha
Bastante
assoreada, só deve ser investida em caso de necessidade e com conhecimento
local.
Cartas náuticas:
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
● 511 (Barra dos Rios Timonha e Ubatuba)
Ceará
Camocim
Já
foi o principal porto do Ceará, escoando a produção de algodão do estado. Hoje
é um movimentado porto de pesca com grandes barcos. Sua barra tem pedras do
lado SW, ao longo da praia, e um longo banco de areia do lado NE. A barra não
deve ser investida se o vento e o mar estiverem fortes, pois as ondas
arrebentam no banco e seguem quebrando sobre o canal, tornando difícil
identificar a sua posição. Pescadores locais avisam que a viração da tarde faz
a onda rolar na barra.
A
cidade tem uma feira e mercados próximos ao porto dos barcos de pesca, onde
podem ser conseguidos víveres frescos.
Waypoints
fornecidos por Sérgio Marques:
Barra: S 02° 49,926’ W 040° 50,961’
Fundeadouro:
S 02° 53,890’ W
040° 50,230’
Cartas náuticas:
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
Barra do Guriú
Barra
sinuosa que pode ser investida com maré. Em julho de 2010 estava lá o veleiro
do traficante Abadia, um monocasco de 32 ou 34 pés, “recheado de talco”... Para
informações sobre a barra: Zé Adriano balseiro (88) 3621-3000 (orelhão perto da
casa).
Cartas náuticas:
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
Waypoints:
Aproximação: S
02° 50,21’ W
040° 36,39’
Jericoacoara
Destino
turístico muito badalado, tem uma enseada que permite o fundeio, mas com vagas
entrando pelo través.
Jeri: S 02° 47,63’ W 040° 30,76’
Fundeio:
S 02°
48,16’ W 040° 31,88’
Cartas náuticas:
● 21.700 (De Tutóia a Ponta dos Patos).
Acaraú
Mundaú
Tem gelo em
barra, escama e cubo na Friomar. Vimos pesqueiros grandes fundeados dentro do
Rio Mundaú. A vila tem mulheres fazendo renda de bilro.
Barra: S 03° 09,978’ W 039° 21,728’
Fundeio:
S 03°
10,526’ W 039°
22,114’
Cartas náuticas:
● 21.800 (Da Ponta de Itapagé a Fortaleza).
Paracuru
Enseada
cavada com um trapiche para apoio dos Supply Boats da bacia petrolífera local.
Permite o fundeio próximo à praia.
Fundeio (cidade): S 03° 24,41’ W 039° 01,99’
Cartas náuticas:
● 21.800 (Da Ponta de Itapagé a Fortaleza).
Pecém
Porto
offshore composto por um quebra-mar em forma de L com 1.800m acessado por uma
ponte com 2,5 km de comprimento. Movimenta contêineres, gás natural, produtos
siderúrgicos e carga geral. Como está a 22 milhas do Porto de Mucuripe
(Fortaleza), é uma alternativa de abrigo em caso de necessidade.
Cartas náuticas:
● 705 (Terminal Portuário do Pecém)
● 710 (Proximidades do Terminal do Pecém e do Porto de
Mucuripe)
● 21.800 (Da Ponta de Itapagé a Fortaleza).
Fortaleza
A
capital do Ceará é uma grande cidade, abrigando 3,5 milhões de habitantes em
sua Região Metropolitana.
O Hotel Marina
Park oferece uma marina com acesso direto aos barcos, mas com custo alto.
Segundo as últimas notícias, os equipamentos (flutuantes, escadas, instalações
elétricas, etc) estavam em más condições de manutenção. Outra opção de fundeio
é na enseada entre o Iate Clube e a Capitania dos Portos, mas deve-se ter
atenção pois furtos e até assaltos acontecem com grande frequência.
Marina Park: S 03° 43,104’ W 038° 31,665’
Iate
Clube / Capitania: S 03° 43,150’ W
038° 28,670’
Cartas náuticas:
● 701 (Porto de Mucuripe - Fortaleza)
● 710 (Proximidades do Terminal do Pecém e do Porto de
Mucuripe)
● 21.800 (Da Ponta de Itapagé a Fortaleza).
Rio Jaguaribe / Fortim
Rio
caudaloso que fica próximo a Canoa Quebrada. Existe boa quantidade de barcos
pesqueiros de porte médio navegando por sua barra. Avistamos em 2010 um veleiro
de 2 mastros com cerca de 40 pés fundeado próximo ao vilarejo de Fortim, na
margem esquerda, já próximo à foz.
Cartas náuticas:
● 21.900 (Da Ponta Maceió ao Cabo Calcanhar).
Rio Grande do Norte
Areia Branca
Em
meio à maior região produtora de sal do Brasil, Areia Branca é base para o
envio de barcaças de sal que vão alimentar o porto-ilha da Termisa, a 10 milhas
da boca do Rio Mossoró, onde fica a cidade. O porto-ilha é uma interessante
estrutura de armazenagem de sal construída sobre uma pedra rasa, com um canal
profundo ao lado, e que permite a atracação de navios com grande calado. Um belo
documentário foi feito pelo programa Globo Mar e pode ser visto na internet. A
barra depende de maré para ser investida, e auxílio pode ser obtido junto à
praticagem local.
Cartas náuticas:
● 720 (De Areia Branca a Guamaré)
● 21.900 (Da Ponta Maceió ao Cabo Calcanhar).
Macau
Mais
um dos portos de origem do sal que vai alimentar o porto-ilha em frente a Areia
Branca, Macau tem inclusive carta de detalhe, mas só deve ser investido com
conhecimento local atualizado, devido à barra móvel.
Segundo
Sérgio Marques, na região entre Areia Branca e Macau, é melhor navegar entre as
plataformas e a praia.
Cartas náuticas:
● 702 (Porto de Macau)
● 720 (De Areia Branca a Guamaré)
● 21.900 (Da Ponta Maceió ao Cabo Calcanhar).
Galinhos / Guamaré
Guamaré
foi escolhida pela Petrobrás para a base dos navios de apoio (supply boats) às
plataformas de exploração que buscam petróleo no litoral potiguar, e por este
motivo tem o seu canal balizado e constantemente navegado. Após o canal, em vez
de seguir em frente para Guamaré, pode se dobrar à esquerda e entrar em direção
a Galinhos. O lugar é de enorme beleza e tranquilidade, pois só pode ser
alcançado de barco (deixando-se o carro no estacionamento da prefeitura em
Pratagil) ou com veículo 4x4 por sobre as dunas e salinas da região.
Galinhos,
que fica em uma península de areia, tem algumas pousadas, tanto no lado do mar
quanto do rio, e um trapiche no rio, que é utilizado pelos barcos que fazem o
transporte desde Pratagil. A região tem muitas dunas, tanto de areia quanto de
sal, além de rios e mangues.
Procure
Júnior Tubarão para um passeio pelo mangue com direito a um almoço
gastronômico, dica do Yannick Olivier.
Barra: S 05° 04,62’ W
036° 17,40’
Galinhos
(píer): S 05° 05,72’ W
036° 16,49’
Pratagil:
S
05° 06,36’ W
036° 16,13’
Guamaré
(fundeio): S 05° 06,34’ W
036° 19,09’
Cartas náuticas:
● 704 (Porto de Guamaré)
● 720 (De Areia Branca a Guamaré)
● 21.900 (Da Ponta Maceió ao Cabo Calcanhar).
Pititinga
Caiçaras
Caiçaras
é uma enseada que abriga uma grande flotilha de barcos de pesca, e pode servir
de abrigo temporário em caso de necessidade. Cuidado com a pedra, marcada por
um farolete de perigo isolado.
Fundeio: S 05° 03,60’
W 036° 03,08’
Maracajaú
Vila
que tem atraído muitos turistas, que a procuram pela tranquilidade e pela
oportunidade de mergulhar nos arrecifes (parrachos) de águas claras e vida
marinha abundante. Outra atração do local é o Cabo Calcanhar, a esquina NE da
costa do Brasil, e o farol de Touros.
Parrachos (mergulho): S 05° 23,42’ W 035° 15,35’
Cartas náuticas:
● 803 (Canal de São Roque)
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Natal
O
porto de Natal abriga o Iate Clube de Natal, o cais comercial e uma base naval
da Marinha Brasileira. As fortíssimas correntezas do Rio Potengi devem ser
respeitadas, tanto ao se investir na barra quanto, principalmente, ao se
fundear.
Natal 1 (aproximação): S 05° 44,84’ W 035° 11,52’
Natal 2 (barra): S 05°
45,03’ W 035° 11,72’
Natal 3: S 05°
45,33’ W 035° 12,11’
Natal 4: S 05°
45,55’ W 035° 12,28’
Iate Clube de Natal: S 05°
45,83’ W 035° 12,26’
Cartas náuticas:
● 802 (Porto de Natal)
● 810 (Proximidades do Porto de Natal)
Tibau do Sul / Lagoa Guaraíras
Tibau
do Sul é um vilarejo na entrada da Lagoa Guaraíras e vizinho à badalada praia
da Pipa, lugar de inúmeras pousadas e restaurantes. A entrada é sinuosa e
contorna uma pedra. As correntezas são muito fortes e o fundo não tem boa
tença.
Contatos:
Beto (84) 99417-0729
Dido (84) 99904-5759 / 99187-2887
Waypoints de entrada (fornecidos por Moriel):
Tibau do Sul fora S 06°
10,606’ W 035°
02,115’
Tibau aproximação: S 06°
11,021’ W 035°
04,790’
Tibau barra: S 06° 10,749’ W
035° 05,355’
Porto Tibau: S 06° 11,407’ W
035° 05,886’
Waypoints de entrada (fornecidos por Torpedinho):
Tibau do Sul (aproximação):S 06° 10,97’ W
035° 04,96’
TibauS 1: S 06° 10,82’
W 035° 05,33’
TibauS 2: S 06° 10,76’
W 035° 05,455’
TibauS 3: S 06° 10,77’
W 035° 05,47’
Ancoragem: S 06° 11,24’ W
035° 05,785’
Lagoa Guaraíras (fornecidos por Torpedinho):
LGuarairas 1: S 06° 11,07’ W
035° 05,88’
LGuarairas 2: S 06° 11,031’ W
035° 05,988’
LGuarairas 3: S 06° 10,912’ W
035° 06,123’
LGuarairas 4: S 06° 10,750’ W
035° 06,422’
LGuarairas 5: S 06° 10,204’ W
035° 06,765’
LGuarairas 6: S 06° 10,031’ W
035° 06,884’
LGuarairas 7: S 06° 09,872’ W
035° 07,020’
LGuarairas 8: S 06° 09,857’ W
035° 07,048’
LGuarairas 9: S 06° 09,841’ W
035° 07,123’
LGuarairas 10: S 06° 09,811’ W
035° 07,168’
LGuarairas 11: S 06° 09,680’ W
035° 07,172’
LGuarairas Bar: S 06°
09,323’ W 035°
07,216’
Cartas náuticas:
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Barra do Cunhaú
Mais
um lugar pouco conhecido de enorme beleza que merece ser visitado. A entrada é
ladeada por pedras e bancos e exige conhecimento local, além de muito
sangue-frio quando o mar está mexido...
Cartas náuticas:
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Paraíba
Baía Formosa
Fornece
abrigo dos ventos do quadrante sul, fundeando-se ao abrigo do Cabo Bacopari. É
uma boa parada temporária antes da entrada na Barra do Cunhaú. Quase uma
centena de barcos de pesca fundeiam na área.
Cartas náuticas:
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Baía da Traição
Fornece
uma ancoragem parcialmente abrigada, especialmente para ventos do quadrante
sul. A entrada é fácil, contornando os arrecifes e deixando o farol pelo norte,
a uns 100m, guinando em seguida para o sul e fundeando ao abrigo dos arrecifes
e da ponta, próximo aos barcos de pesca. Cerca de 400m ao norte do farol há uma
pedra isolada, onde terminam os arrecifes que iniciaram ao sul da Barra do Mamanguape.
Vindo do norte, pode-se deixar esta pedra e todos os arrecifes pelo bordo do
mar.
Baía da Traição entrada S 06° 40,42’ W 034° 55,93’
Baía da Traição fundeio S 06° 41,10’ W 034° 55,95’
A
baía é muito cavada e ainda protegida pelos arrecifes, mas na maré cheia as
ondas passam por cima e chegam de través no fundeadouro, provocando bastante
balanço para monocascos aproados a ventos de S e SE. Não se deve fundear mais
próximo da praia do que os barcos de pesca, pois a praia é rasa.
Trata-se de
uma pequena vila de veraneio, com algumas pousadas e poucos restaurantes. O
restaurante do Forasteiro (de um argentino), em frente à igreja Matriz, tem uma
bela vista para o mar. Muitas das pousadas são também de estrangeiros. A
pousada da Oca e a Acajutibiró ficam na praia, um pouco mais afastadas do
centro, ao sul da ponta.
Um
fato digno de nota foi a total ausência de coco para beber, nos restaurantes e
pousadas, apesar da abundância de coqueiros na região. Também é difícil
encontrar caranguejo servido inteiro, mas em todo lugar servem carne de
caranguejo ou de aratú, especialmente ensopada no coco.
Cartas náuticas:
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Barra de Mamanguape (nov 2018)
Bela
enseada, de natureza ainda selvagem, que fica entre a Baía da Traição e a Barra
do Rio Mamanguape, protegida por um cordão contínuo de arrecifes, com 3
entradas possíveis, das quais sugerimos usar a do meio. Os pescadores recomendam que a entrada e saída sejam sempre realizadas
com maré enchente, quando as correntes são muito menores.
A navegação é
proibida em toda a enseada, a não ser para as embarcações locais cadastradas,
de acordo com informações do ICMBio, que tem um posto fixo de vigilância da
área, além de embarcações volantes.
Maiores informações em: http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de-conservacao-marinho/2237-apa-da-barra-do-mamanguape.html
A
primeira entrada fica bem ao norte, já próxima da Baía da Traição. Ela tinha
cerca de 140m de largura e bom calado (3m de profundidade com 2/3 de maré) em
2014.
Entrada Norte:
Barra Norte Fora: S 06°
41,73’ W 034° 55,62’
Barra Norte Dentro: S 06° 41,75’ W
034° 55,84’
A
entrada mais recomendada é a que vamos chamar de meio, para evitar confusões. Esses dois pontos distam mais ou menos 40m um do outro e
ficam na parte mais funda da entrada. Deve-se passar entre eles. Após a
entrada, deve-se navegar a meia distância entre a pedra e a praia em direção à
entrada do sul.
Entrada do meio (Pedro Christiano em novembro 2018):
Lado N S 06° 42,622’ W 034° 55,665’
Lado S
S 06° 42,640’ W
034° 55,659’
A
entrada mais ao sul fica um pouco ao norte da ponta onde se localiza o povoado
de Coqueirinho, uma pequena aldeia/povoado, e as praias ao norte e ao sul ainda
eram completamente desertas em 2012. Essa entrada tem uma pedra bem no meio que
descobre bastante na baixa-mar e está assoreada (Pedro Christiano em novembro
2018).
Barra de Coqueirinho (Pedro Christiano em maio 2014):
Entre as pedras: S 06° 43,887’ W 034° 55,468’
Logo
ao sul da entrada sul (Coqueirinho) há um banco de areia bem grande na praia,
de modo que a passagem deve ser feita próximo à pedra. Ultrapassando o banco de
areia (facilmente visualizado pela forma como a praia avança em direção à
pedra), a navegação deve ser feita acompanhando o contorno da praia e mais ou
menos próximo a ela até as duas últimas casas após a vila.
Canal de Coqueirinho à entrada do Rio da Estiva (fev 2012 / Google
Earth 2018):
Camurup1: S
06° 43,92’ W
034° 55,56’
Camurup2: S
06° 44,20’ W
034° 55,47’
Camurup3: S
06° 44,44’ W
034° 55,63’
Camurup4: S
06° 44,74’ W
034° 55,88’
Camurup5: S
06° 45,06’ W
034° 55,93’
Camurup6: S
06° 45,30’ W
034° 55,92’
Quem
navega pela enseada, ao sul da ponta de Coqueirinho, vai encontrar um canal
próximo às pedras, mas que terá uma pedra e terminará em bancos de areia mais
ao sul.
Ao
sul fica a entrada do Rio da Estiva, que pode ser navegado próximo ao mangue da
sua margem sul. Subindo cerca de uma milha chega-se ao vilarejo/aldeia de
Camurupim, de onde partem os barcos-táxi para visitação do centro Peixe-Boi. Lá
existem alguns bares, bem movimentados (e barulhentos) durante os finais de
semana. Um pequeno estaleiro constrói os barcos usados no turismo da região,
impulsionados por motores Honda de rabeta longa refrigerados a ar.
Camurupim Entrada: S 06° 45,37’
W 034° 56,00’
Pedras próx. a Camurupim: S 06°
44,80’ W 034° 56,65’
Camurupim (fundeadouro): S 06°
44,72’ W 034° 56,58’
Seguindo
para o sul chegamos ao trecho mais raso. Barcos com calado superior a 1,70m
possivelmente encalharão mesmo na maré alta. Ao se chegar próximo à ponta da
praia da barra do Mamanguape, a navegação deve ser feita acompanhando a linha
da margem e sempre bastante próximo a ela até o ponto onde se deseja ancorar.
Canal de Acesso ao Projeto Peixe Boi (fev 2012):
Mamanguape1: S
06° 45,71’ W
034° 55,45’
Mamanguape2: S
06° 46,14’ W
034° 55,37’
Mamanguape3: S 06°
46,35’ W 034° 55,28’
Projeto Peixe-Boi Marinho: S 06°
46,53’ W 034° 55,56’
Aldeia Tramataia: S 06°
45,80’ W 034° 57,03’
A
maior parte da área é protegida dela FUNAI, contendo várias aldeias indígenas
Potiguara. A Barra do Rio Mamanguape é uma APA (Área de Preservação Ambiental)
com uma base do Projeto Peixe Boi Marinho em sua margem sul, próxima à foz. Há
um centro para visitação, com exposição de vídeo e animais em cativeiro, além
de um programa de monitoramento de animais soltos na enseada. De acordo com uma
nota da carta 806, na APA: “É proibido o uso de embarcações motorizadas,
exceto às destinadas à realização de pesquisas, ao controle ambiental, à guarda
costeira e à fiscalização.”
O
Rio Mamanguape é largo, mas com muitos bancos de areia próximo à foz, especialmente
no lado norte. Um pouco menos de 2 milhas rio acima, na margem norte
(esquerda), encontra-se a aldeia de Tramataia.
Cartas náuticas:
● 806 (Proximidades do Porto de Cabedelo)
● 22.100 (Do Cabo Calcanhar a Cabedelo)
Cabedelo
Cabedelo
é o porto que serve João Pessoa, capital da Paraíba. Subindo o Rio Paraíba
cinco milhas chegamos à praia do Jacaré, onde algumas marinas e uma ancoragem
bem protegida são uma excelente opção de parada. A oficina do inglês Brien
Stevens faz reparos e consegue retirar da água barcos de tamanhos e formas bem
diversas.
Cabedelo 1 (bóia 2): S 06° 56,28’ W
034° 48,86’
Cabedelo 2: S 06° 56,61’ W
034° 49,69’
Cabedelo 3: S 06° 57,18’ W
034° 50,51’
Cabedelo 4: S 06° 57,77’ W
034° 50,71’
Cabedelo 5: S 06° 58,73’ W
034° 50,24’
Cabedelo 6: S 07° 00,27’ W
034° 50,81’
Cabedelo 7: S 07° 01,51’ W
034° 51,41’
Fundeio (Jacaré): S 07°
02,26’ W 034° 51,42’
Na
margem direita do rio existem 3 marinas e a sub-sede do Iate Clube da Paraíba.
A 2a marina é de um francês (Phillipe) e sempre tem estrangeiros. A
3a marina (Centro Náutico do Jacaré), com píer logo antes do Iate
Clube da Paraíba, é de um paulista radicado na paraíba, o Peter, e recebe muito
bem os velejadores.
Marina de Peter: S 07° 02,20’ W 034° 51,35’
Iate
Clube da PB: S 07° 02,29’ W
034° 51,35’
A
Marina Ribeira Adventure Club, do cruzeirista Luciano Zinn e sua esposa Concita
Reis, no outro lado do Rio Paraíba, se propõe a ser mais uma alternativa de
apoio aos barcos na região: Tel (83) 3665-5003.
Marina Ribeira: S 07°
01,77’ W 034° 52,28’
Na
margem esquerda do Canal do Forte Velho, a NW da Ilha da Restinga, o Rio da
Guia é navegável e um grande destino dos locais nos finais de semana.
Areia
Vermelha, por fora da barra de Cabedelo, atrai centenas de embarcações na maré
baixa.
Iate Clube da PB Bessa: S 07° 04,73’ W 034° 49,80’
Cartas náuticas:
● 830 (Porto de Cabedelo)
● 806 (Proximidades do Porto de Cabedelo)
Pernambuco
Distância da Barra do Porto do Recife a:
Cabanga: 3 milhas
Litoral Norte:
Dique de Olinda: 3,5’
Pocinhos de Pau Amarelo: 8’
Pocinhos de Conceição: 11’
Maria Farinha: 13’
Forte Orange: 15’
Catuama/Atapuz: 21’
Pontas de Pedra: 25’
Litoral Sul:
Suape: 23’
Porto de Galinhas: 29’
Ilha de S.Aleixo: 35’
Praia dos Carneiros: 42’
Tamandaré: 47’
Barra do Goiana
Na fronteira
entre Pernambuco e Paraíba, entre Acaú (PB) e Carne de Vaca (PE), o Rio Goiana
já foi navegado por pequenos navios que buscavam açúcar na cidade de Goiana. As
Pedras Galés, na sua barra, têm argolas de ferro encravadas que serviam para
amarrar os navios.
Waypoints tirados
do Google Earth em 2018 (não verificados):
Goiana 1: S
07o 35, 58’ W 034o
47, 12’
Goiana 2: S
07o 34, 53’ W 034o
48, 21’
Goiana 3: S
07o 34, 62’ W 034o
48, 53’
Goiana 4: S
07o 35, 35’ W 034o
48, 98’
Goiana 5: S
07o 34, 90’ W 034o
49, 57’
Goiana 6: S
07o 34, 47’ W 034o
49, 62’
Goiana 7: S
07o 33, 52’ W 034o
49, 52’
Goiana 8 (fundeio): S
07o 32, 89’ W 034o
49, 95’
Cartas náuticas:
● 910 (Proximidades de Itapessoca)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Ponta de Pedras
Primeiro
conjunto de praias ao norte de Pernambuco, acolhe a mais importante regata de
todas as classes (desde monotipos a oceânicos) do estado, corrida todo mês de
dezembro, entre Ponta de Pedras e Recife. A praia tem diversos bares, e pode
ficar bastante movimentada nos feriadões e férias.
Não é uma
ancoragem totalmente abrigada, especialmente com vento de SE ou S. Com vento de
NE torna-se tranquila, mas as ondas passam por cima dos arrecifes na preamar.
Os barcos fundeiam na enseada entre Ponta de Pedras e a praia de Catuama, em
fundo de areia, conchas e algas.
Barcos com até
2,5m de calado entram. O melhor momento é no início da enchente, quando a água
está limpa e os corais podem ser melhor avistados.
Ponta de Pedras Aprox S
07o 40,46’ W 034o
46,77’
Ponta de Pedras 1 S
07o 39,72’ W 034o
47,61’
Ponta de Pedras 2 S
07o 38,91’ W 034o
48,57’
Ponta de Pedras 3 S
07o 38,52’ W 034o
48,67’
Ponta de Pedras Fundeio S
07o 38,19’ W 034o
48,49’
Cartas náuticas:
● 910 (Proximidades de Itapessoca)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Atapuz / Catuama (N da Ilha de Itamaracá)
A barra é
longa, bem larga, mas cercada de bancos de areia. As ancoragens são
completamente protegidas das ondas, mas com bastante corrente de maré, em fundo
de lama. As menores profundidades estão em torno do ponto Atapuz3 com cerca de
2,3m no NR.
É uma região
tranquila, com muitos canais, rios e mangues pouco explorados. Catuama era um
antigo vilarejo de pescadores. As praias pelo lado do mar foram tomadas por
casas de veraneio. No rio Catuama há uma marina para lanchas, no vilarejo a W
do morro do Funil.
O Bar da
Velha, localizado no lado W da ponta Carapari (ponta NW da Ilha de Itamaracá) é
bastante procurado pelos navegadores da região, e mesmo barcos de muito calado
podem chegar bem próximos da areia.
Waypoints
dezembro 2018:
Atapuz 1 S
07o 42, 91’ W 034o
47, 27’
Atapuz 2 S
07o 42, 54’ W 034o
47, 97’
Atapuz 3 S
07o 42, 45’ W 034o
48, 38’
Atapuz 4 S
07o 42, 05’ W 034o
49, 30’
Atapuz 5 S
07o 41, 23’ W 034o
50, 60’
Atapuz 6 S
07o 41, 25’ W 034o
51, 21’
Outros waypoints:
Porto Itapessoca S
07o 38, 75’ W 034o
52, 29’
Aqui se tem 3 opções de
ancoragem:
1 – Entrar em Catuama
(ao N), livrando as pedras (a W) e o banco (a E). Após entrar, navegue curvando
à direita para livrar o banco a W. Depois da marina o rio segue fundo (7m) por
um bom tempo.
Entrada Catuama S
07o 41, 11’ W 034o
50, 59’
Catuama 2 S
07o 40, 88’ W 034o
50, 43’
Fundeio Catuama S
07o 40, 72’ W 034o
50, 42’
2 – Ficar na ponta NW da Ilha de Itamaracá, próximo ao “Bar da Velha”
Bar da Veia S
07o 41, 31’ W 034o
50, 98’
3 – Seguir para W e ancorar em
frente a Atapuz, livrando o banco de
areia que fica entre Itamaracá e Atapuz (seguir primeiro em direção W depois
SW). Neste local a praia, na maré baixa, é de lama muito mole, dificultando o
desembarque. Na preamar alcança-se a faixa de areia.
Coroa Atapuz (evitar) S
07o 41, 32’ W 034o
51, 18’
Fundeio Atapuz S
07o 41, 56’ W 034o
51, 43’
Cartas náuticas:
● 910 (Proximidades de Itapessoca)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Forte Orange / Coroa do Avião / Canal de Santa Cruz:
S de Itamaracá (dez 2018)
Região de
muita beleza, o Canal de Santa Cruz tem a Ilha de Itamaracá ao norte, com o
imponente Forte Orange, e a Coroa do Avião ao sul. Ao lado do Forte Orange
existe a Marina de Itamaracá, do mergulhador e pescador Sinval, e rio acima a
nova marina Angra da Ilha, do carismático velejador “Torpedinho”.
A Coroa do
Avião formou-se nos últimos 30 anos a partir de um banco de areia. É hoje um
dos destinos mais movimentados do litoral pernambucano nos finais de semana,
com MUITAS embarcações (principalmente lanchas e jets) procurando os seus
inúmeros bares de beira de praia.
O canal de
acesso já foi profundo, mas hoje um banco de areia no sentido E-W cresceu bem
no meio, com profundidades de 1m ou menos, forçando a entrada mais para o
norte, próximo aos bancos de Itamaracá. O canal tem pelo menos 1,7m na
baixa-mar, mas uma vez lá dentro, as profundidades são em torno dos 6 a 8 m.
A corrente de
maré é MUITO forte, especialmente nas marés de lua, e durante a vazante fica em
sentido contrário ao vento, tendendo a enroscar a amarra na quilha. Sugerimos
usar um peso na amarra para afundá-la.
Para fundear
próximo à Coroa, sugerimos fazê-lo mais próximo à sua ponta W, local mais
abrigado.
No rio
Igarassú, próximo à boca (Porto Vasco) há um restaurante self-service de frutos
do mar, com um pequeno pier. Chega-se a ele com pelo menos 3 metros de
profundidade (em dez/17 informaram que estava fechado). Pode-se prosseguir pelo
Canal de Santa Cruz até a cidade de Itapissuma.
A aproximação
ao primeiro waypoint deve ser feita vindo de E para W. As menores profundidades
serão encontradas próximas ao waypoint Orange 3, com cerca de 1,7m na baixamar.
Waypoints
atualizados em dezembro de 2018:
Orange 1 S
07o 48, 10’ W 034o
47, 80’
Orange 2 S
07o 47, 98’ W 034o
48, 46’
Orange 3 S
07o 48, 03’ W 034o
48, 79’
Orange 4 S
07o 48, 15’ W 034o
49, 25’
Orange 5 S
07o 48, 39’ W 034o
49, 45’
Orange 6 S
07o 48, 82’ W 034o
50, 26’
A ponta N das pedras de Orange e o curral ficam nas
posições:
Pta. Norte S
07o 48, 27’ W 034o
48, 27’
Curral Orange S
07o 48, 55’ W 034o
48, 73’
Waypoints do rio
Igarassú (Porto Vasco / Igarassú):
P Vasco 1 S
07o 48, 89’ W 034o
51, 43’
P Vasco 2 S
07o 48, 99’ W 034o
51, 60’
Restaurante P Vasco S
07o 49, 13’ W 034o
51, 79’
Bar da Lu (Coroa) S
07o 48, 97’ W 034o
50, 30’
Marina Gavoa S
07o 49, 05’ W 034o
51, 01’
Marina Angra da Ilha S 07o 48, 57’ W 034o 53, 18’
Waypoints até
Itapissuma (Canal de Santa Cruz). Profundidades maiores que 3,5m se as curvas
forem sempre contornadas por fora:
Sta Cruz 1 S
07o 48,920’ W 034o
50,790’
Sta Cruz 2 S
07o 48,610’ W 034o
51,840’
Sta Cruz 3 S
07o 48,605’ W 034o
52,984’
Sta Cruz 4 S
07o 48,460’ W 034o
53,273’
Sta Cruz 5 S
07o 48,140’ W 034o
53,440’
Sta Cruz 6 S
07o 47,250’ W 034o
53,290’
Itapissuma S
07o 46,520’ W 034o
53,410’
Iate Clube de Itamaracá (na parte leste da ilha, bastante
raso)
IC Itamaracá S
07o 46, 40’ W 034o
49, 86’
Waypoints canal
de fora até Maria Farinha:
MF – Orange 2 S
07o 48, 48’ W 034o
48, 89’
MF – Orange 1 S
07o 49, 62’ W 034o
48, 99’
Cartas náuticas:
● 910 (Proximidades de Itapessoca)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Maria Farinha (dez/2018)
Maria Farinha é o local de maior
concentração de embarcações do litoral pernambucano, e nos finais de semana de
verão fervilha com lanchas, jangadas e jets. Ali há uma sub-sede do Cabanga
Iate Clube e pelo menos uma meia dúzia de marinas que guardam as embarcações
que vão passear no litoral norte. Lá estamos a menos de uma hora de carro do
Recife, e próximos a diversas atrações náuticas: Pocinhos de Pau Amarelo e
Conceição, Coroa do Avião, Canal de Santa Cruz, Ilha de Itamaracá.
Antes
de chegar na barra, passa-se por cima de uma linha de pedras (entre o waypoint
de aproximação e o #1, com profundidades na faixa de 2m na baixa-mar. A barra é
de areia, bastante rasa (0,4m na maré zero em dezembro 2018), muda de lugar
muito rapidamente e só deve ser investida com auxílio local.
É
sinalizada por balizas cegas de madeira, nem sempre na posição correta. Devemos
lembrar que a amplitude de maré (que pode chegar a 2,5m) possibilita barcos de
maior calado entrarem e saírem nas preamares de sizígia. Depois de vencida a
barra e os primeiros 500m, o canal é todo profundo (pelo menos 2m) em qualquer
maré.
Existe também uma passagem pelos
arrecifes, em frente à praia de Conceição, e próxima aos Pocinhos (piscinas
naturais que aparecem na baixa-mar), e depois um canal de dentro, próximo à
ponta de Maria Farinha, mas muito estreito e sinuoso, apenas para embarcações
menores. Neste caso contorna-se a ponta bem próximo (20m) à praia.
Logo após entrar no Rio Timbó,
deve-se ter muito cuidado com uma pedra que se prolonga mais de 1/3 da largura
do rio, a partir da margem esquerda (olhando para a foz), e cujo waypoint segue
abaixo.
A sub-sede do Cabanga Iate Clube de
Pernambuco, o maior clube náutico de Pernambuco, fica na margem direita do rio,
com restaurante e piscina, além de duas rampas e garagens cobertas para as
embarcações. Trata-se de um clube privado, mas costuma receber bem os
visitantes. Dois terrenos depois dele fica um posto de combustíveis, e mais
adiante encontram-se diversas marinas particulares.
Subindo o Rio Timbó é possível
chegar ao Porto Artur, com seus 1.200 metros de cais, onde no final do século
XIX a Família Lundgren desembarcava algodão e embarcava seus tecidos para serem
comercializados em todo o Brasil, nas “Casas Pernambucanas”. De lá partia a
primeira linha férrea do Nordeste, que ligava o porto às fábricas da família na
cidade do Paulista, e às reservas de mata em Aldeia, de onde saía a lenha para
alimentar as caldeiras da produção.
Waypoints
(dez/2018):
Maria
Farinha fora: S 07° 50, 47’ W
034° 47, 78’
Maria
Farinha aprox: S 07° 50, 26’ W 034° 48, 81’
Maria
Farinha 1: S 07° 49, 86’ W
034° 49, 19’
Maria
Farinha 2: S 07° 49, 85’ W
034° 49, 30’
Maria
Farinha 3: S 07° 49, 84’ W
034° 49, 46’
Maria
Farinha 4: S 07° 49, 80’ W
034° 49, 75’
Maria
Farinha 5: S 07° 49, 89’ W
034° 50, 06’
Maria
Farinha 6: S 07° 50, 03’ W
034° 50, 27’
Maria
Farinha 7: S 07° 50, 27’ W
034° 50, 47’
Maria
Farinha 8: S 07° 50, 41’ W
034° 50, 50’
Passagem da raia para o Rio Timbó:
MF
Dentro: S
07° 50, 715’ W
034° 50, 100’
MF
Dentro 1: S
07° 50, 630’ W
034° 50, 154’
MF
Dentro 2: S
07° 50, 460’ W
034° 50, 230’
MF
Dentro 3: S
07° 50, 330’ W
034° 50, 325’
MF
Dentro 4: S
07° 50, 175’ W
034° 50, 320’
Dentro do Rio Timbó:
Pedra: S 07° 50, 71’ W
034° 50, 48’
Flutuante
Cabanga: S 07° 50, 86’ W
034° 50, 41’ (2 m)
Posto
combustíveis: S
07° 50,97’ W
034° 50,41’
Rota para Porto Artur (agosto 2015):
Rio
Timbó 1: S
07° 51,851’ W
034° 50,444’
Rio
Timbó 2: S
07° 52,198’ W
034° 51,244’
Rio
Timbó 3: S
07° 52,605’ W
034° 51,244’
Rio
Timbó 4: S
07° 52,871’ W
034° 51,429’
Rio
Timbó 5: S
07° 53,072’ W
034° 51,440’
Rio
Timbó 6: S
07° 53,392’ W
034° 51,353’
Rio
Timbó 7: S
07° 53,664’ W
034° 51,397’
Rio
Timbó 8: S
07° 53,859’ W
034° 51,321’
Rio
Timbó 9: S
07° 54,053’ W
034° 51,400’
Porto
Artur: S
07° 54,222’ W
034° 51,288’
Cartas náuticas:
● 910 (Proximidades de Itapessoca)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Pocinhos de Conceição e Pau Amarelo
São piscinas
naturais que surgem durante a baixa-mar, especialmente de sizígia, quando
descobrem os arrecifes que se situam de 0,5 a 1,0 milha da praia. Piscinas de
águas mornas e transparentes convidam a um banho e um papo regado a cerveja
gelada.
São
especialmente bonitos nas marés de lua e nos meses de verão, quando é possível
caminhar sobre eles (com algum calçado) e a água fica ainda mais limpa.
Não são
ancoragens, pois as ondas cobrem os arrecifes durante a preamar, mas são
excelentes passeios de um dia, pois estão a pouca distância do Recife.
Em ambos,
entra-se pela barreta e guina-se para o S, fundeando próximo aos arrecifes. A
barra de Conceição tem pelo menos 3 a 4m de profundidade, ficando com cerca de
2m no ponto recomendado para fundeio.
Waypoints:
Conceição
(aprox.): S 07° 52, 09’ W
034°48, 66’
Conceição
2: S 07° 52, 04’ W
034°49, 26’
Conceição (fundeio): S
07° 52, 31’ W
034°49, 29’
Pocinhos:
S 07° 52, 53’ W
034°48, 98’
Pau Amarelo (aprox.): S 07° 54, 19’
W 034°48, 39’
Pocinhos
Janga: S 07° 55, 03’ W
034°48, 86’
Cartas náuticas:
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Dique de Olinda (fev 2019)
É a ancoragem
mais próxima do Recife (apenas 4 milhas) e por isso mesmo, boa para velejadas
de iniciação Apenas umas 2 milhas estarão expostas às ondas de mar aberto, pois
a maioria do percurso é dentro do porto ou, quando feito por baixo, fica semi
protegido pelas pedras de Olinda.
A praia é
urbana, muito movimentada, mas a ilhota que se formou no quebra-mar é muito
bonita e tem atraído cada vez mais embarcações à procura de um passeio rápido.
A água às vezes está imprópria para banho, o que melhora na maré de enchente,
devido à abertura lateral feita na pedra, que permite a entrada de água do mar.
A barra tem apenas 1.2m de profundidade, mas dentro a ancoragem tem 2m.
Aproximação S
07o 59, 341’ W
034o 50, 014’
Entrada (prof 1.2m) S
07o 59, 451’ W
034o 50, 094’
Ancoragem (ilhota) S
07o 59, 590’ W
034o 50, 140’
Ancoragem Casa Caiada S
07o 59, 170’ W
034o 50, 150’
Loja Marinas Windshop S
07o 58, 352’ W
034o 49, 987’
O canal que
leva da barra do porto do Recife ao dique, passando próximo à praia, é
conhecido pelos locais como “farol com
caixa d’água”, numa alusão ao alinhamento utilizado para navegá-lo. Não
deve ser investido sem conhecimento local.
Canal do Porto do Recife até a Barra de Pau Amarelo (profundidade
mínima 1.7m):
Barra do Recife: S 08°
02, 735’ W 034° 51, 487’
Farol com Caixa d’ água S 08° 00, 812’ W 034° 50, 422’
Farol com Caixa d’ água 1 S 08° 00, 147’ W 034° 50, 222’
Farol com Caixa d’ água 2 S 08° 00, 018’ W 034° 50, 052’
Farol com Caixa d’ água 3 S 07° 59, 978’ W 034° 49, 932’
Rio
Doce 1 S
07° 57, 630’ W
034° 49, 209’
Janga 1
S 07° 55, 764’ W
034° 49, 051’
Janga 2
S 07° 55, 140’ W
034° 48, 970’
Janga 3
S 07° 54, 260’ W 034° 48, 810’
Pau Amarelo (aprox.): S 07° 54,
190’ W 034° 48, 390’
Canal passando pelo
meio das pedras de Olinda (profundidade mínima 5m):
Olinda
M1 S
08° 01,941’ W
034° 50,194’
Olinda
M2 S
08° 00,914’ W
034° 50,043’
Olinda
M3 S
08° 00,238’ W
034° 49,756’
Olinda
M4 S
07° 59,450’ W
034° 49,600’
Cartas náuticas:
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Recife
A
capital do estado de Pernambuco é uma cidade populosa, que já abriga 3.9
milhões de habitantes em sua Região Metropolitana. Seu porto natural, criado
pelos arrecifes que deram nome à cidade, tem entrada fácil, mas deve-se ter
cuidado com as pedras de Olinda, ao norte, guardadas pela “Boia Norte”.
Boia Norte S
08o 02, 150’ W
034o 49, 920’
Boca da Barra do Recife S
08o 02, 720’ W
034o 51, 490’
Existem
3 clubes náuticos que podem receber os visitantes. O primeiro é o Pernambuco
Iate Clube (PIC), localizado sobre os arrecifes, em frente à antiga “Ponte
Giratória” e ao armazém 15 do porto, no lugar onde ficava a “Casa de Banhos” no
final do século XIX. O acesso é direto seguindo pelo porto, e os barcos ficam
em poitas ou ancorados ao largo. Há um flutuante onde pode-se desembarcar com
qualquer maré. Deve-se ter atenção à segurança e não deixar equipamentos soltos
no convés.
Logo
após o PIC o canal é dividido em dois pela Coroa dos Passarinhos. Seguindo
próximo aos arrecifes, em um canal raso e não balizado, encontramos o Iate
Clube do Recife, e mais à frente as instalações do Estaleiro Ecomariner.
Se
seguirmos o outro braço do canal, que tem balizas cegas nas cores verde e
encarnada, vamos passar pela base da operadora de mergulho Aquáticos e o Bar do
Catamarã (de onde saem passeios diários pelas pontes do centro do Recife) e
chegaremos ao Cabanga Iate Clube, o maior clube náutico do estado, que organiza
todo mês de setembro a REFENO: Regata Internacional Recife – Fernando de
Noronha. A dársena do clube tem espaço limitado e é rasa (aproximadamente 1m),
mas o fundo é de lama muito mole. A parte inicial reta (e longa) do
canal tem 2m de profundidade, mas o trecho curto após a curva a bombordo, já
próximo ao clube, tem apenas 1,2m na baixa-mar.
PIC S
08° 04, 18’ W
034° 52, 33’
IC Recife S
08° 04, 71’ W
034° 52, 61’
Ecomariner S 08° 04, 99’ W 034° 53, 08’
Canal do Cabanga Iate Clube (setembro 2018)
CICP1
S 08° 04,109’ W 034° 52,370’
CICP2 S
08° 04,332’ W
034° 52,547’
CICP3 S 08°
04,588’ W 034° 53,225’
CICP4 S 08°
04,624’ W 034° 53,294’
CICP5 S 08°
04,744’ W 034° 53,407’
CICP BARRA S 08°
04,750’ W 034° 53,415’
Menor profundidade: 1,2m na
baixa-mar de sizígia. Datum: WGS-84
Obs.: O canal só deve ser
demandado na preamar, de preferência com conhecimento local e no período diurno.
Existem balizas cegas (não luminosas) de madeira, chamadas localmente de
“vassouras” que demarcam aproximadamente os limites do canal.
Passagem pela Coroa dos Passarinhos (muito rasa)
Pass NE
S 08° 04, 573’ W 034° 53, 144’
Pass SW
S 08° 04, 985’ W 034° 53, 293’
Canal do Pina (para ICR e Ecomariner)
Pina0
S 08° 04, 29’ W
034° 52, 46’
Pina1
S 08° 04, 47’ W
034° 52, 49’
Pina2
S 08° 04, 63’ W
034° 52, 58’
Pina3
S 08° 04, 73’ W
034° 52, 67’
Pina4
S 08° 04, 91’ W
034° 52, 97’
Pina5
S 08° 04, 98’ W
034° 53, 14’
Cartas náuticas:
● 902 (Porto do Recife)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Candeias (jan/2018)
Por volta do
final da década de 2000 um quebra-mar foi construído para conter o avanço do
mar na praia de Candeias (continuação de Boa Viagem para o S). Dentro dele está
localizado um clube náutico que abriga barcos pequenos e muitas pranchas a vela,
a “Flotilha de Snipes de Pernambuco”.
A bacia assoreou muito, e por volta de 2013 várias aberturas foram feitas nele.
Hoje os barcos de pesca fundeiam ao N dele, parcialmente abrigados pelos
arrecifes de fora.
Extremidade N do quebra-mar S
08o 11, 49’ W 034o 54, 94’
Fundeio em Candeias S
08o 11, 40’ W 034o
54, 90’
Flotilha de Snipes S
08o 11, 76’ W 034o
55, 09’
Cartas náuticas:
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Barra de Jangadas
A foz do Rio
Jaboatão abriga algumas marinas de lanchas e jangadas. A barra está bastante assoreada, ficando
praticamente descoberta na baixa-mar.
Waypoints
atualizados em nov 2018 pelo Google Earth:
B Jangada 1 S 08°
13,51’ W 034° 54,99’
B Jangada 2 S 08°
13,49’ W 034° 55,19’
B Jangada 3 S 08°
13,42’ W 034° 55,37’
B Jangada 4 S 08°
13,44’ W 034° 55,60’
B Jangada 5 S 08°
13,47’ W 034° 55,71’
B Jangada 6 S 08°
13,60’ W 034° 55,82’
B Jangada 7 (fund) S 08° 14,41’ W 034° 56,20’
Cartas náuticas:
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Suape (Jan 2019)
A entrada
principal é pelo porto, com passagem franca e desimpedida e profundidade em
torno de 16m. Há um quebra-mar externo e uma entrada para o chamado “porto
interno”, com 250m de largura. Deve-se contactar a Torre de Controle de Suape
pelo canal 16 do VHF e pedir autorização antes de cruzar a entrada para o porto
interno, de forma a evitar atrapalhar a passagem de algum navio naquela área
estreita.
Entrada do porto interno S 08o 23, 54’ W 034o 57, 54’
Logo após a
entrada para o porto interno, virando para o S, há uma pequena área abrigada
onde ficam fundeadas as lanchas da praticagem, e que pode servir de abrigo numa
emergência ou para um fundeio rápido. Os melhores fundeadouros estão ao N da
Ilha dos Franceses ou da Cocaia. Para aguardar a maré, sugerimos ancorar
próximo à ponta SE ou SW da Ilha dos Franceses, dependendo do caminho
escolhido, já que a mesma poderá ser contornada pelo E ou pelo W.
Para
quem se dirige ao antigo bar do Biu, o caminho pelo W da ilha
é mais curto e foi recentemente dragado a 10m até a entrada do estaleiro
Promar, já no quintal de Biu, com a retirada das inúmeras pedras que o tornavam
perigoso. É possível ancorar na bacia do Promar, bem próximo à margem N (para
não ocupar a bacia de manobras), completamente abrigado de ondas e quase sem
correnteza (o que deixa o barco sempre aproado para o vento), com cerca de 8 a
10m de profundidade, ou então no estreito canal entre as ilhas de Tatuoca e
Cocaia, com cerca de 2m de profundidade.
Caminho pelo W da Ilha dos Franceses (Cocaia) nov 2018:
SUA W1 S 08o 23, 30’ W 034o 58, 03’
SUA W2 S 08o 22, 86’ W 034o 58, 18’
SUA W3 S 08o 22, 61’ W 034o 58, 06’
SUA W4 S 08o 22, 42’ W 034o 58, 03’
SUA W5 S 08o 22, 32’ W 034o 57, 89’
ANCORAGEM BIU S 08o 22, 28’ W 034o 57, 83’
Outra
possibilidade é seguir bem próximo aos arrecifes, tomando cuidado com as duas
pedras que existem ao final do canal. Entre a Pedra do Aventureiro e os
arrecifes a profundidade fica na faixa de 1m (NR).
Caminho pelos arrecifes (Jan 2019):
SUA E01 S 08o 23, 39’ W 034o 57, 54’
SUA E02 S 08o 23, 19’ W 034o 57, 43’
SUA E03 S 08o 22, 99’ W 034o 57, 35’
SUA E04 S 08o 22, 86’ W 034o 57, 29’
Pedra Aventureiro (evitar) S 08o 22, 50’ W 034o 57, 13’
Pedra S (evitar) S 08o 22, 32’ W 034o 57, 06’
Pedra N (evitar) S 08o 21, 18’ W 034o 57, 00’
SUA P S 08o 21, 97’ W 034o 56, 91’
Depois prosseguimos, contornando
o banco após chegar no través do hotel, aproados para ele.
SUA E15 S 08o 22, 01’ W 034o 57, 15’
SUA E16 S 08o 22, 11’ W 034o 57, 45’
SUA E17 S 08o 22, 05’ W 034o 57, 59’
SUA E18 S 08o 21, 98’ W 034o 57, 63’
Daqui pode-se prosseguir para
dentro do Rio Massangana, tomando cuidado com as pedras que seguem da boca SW
do rio até o meio, ou seguir do SUA E17 para o bar do Biu.
Há
também um caminho pelo E da Ilha dos Franceses (Cocaia), com profundidade de
0,8m na baixa-mar e fundo de areia muito irregular.
Caminho pelo E da Ilha dos Franceses / Cocaia (não sei se está
atualizado):
SUA E01 S 08o 23, 39’ W 034o 57, 54’
SUA E02 S 08o 23, 19’ W 034o 57, 43’
SUA E03 S 08o 22, 99’ W 034o 57, 35’
SUA E04 S 08o 22, 86’ W 034o 57, 29’
SUA E05 S 08o 22, 796’ W 034o 57,
289’
SUA E06 S 08o 22, 697’ W 034o 57,
277’
SUA E07 S 08o 22, 617’ W 034o 57,
256’
A parte mais rasa do canal está
entre os próximos 4 waypoints:
SUA E08 S 08o 22, 533’ W 034o 57,
218’
SUA E09 S 08o 22, 514’ W 034o 57,
204’
SUA E10 S 08o 22, 500’ W 034o 57,
204’
SUA E11 S 08o 22, 436’ W 034o 57,
179’
SUA E12 S 08o 22, 349’ W 034o 57,
140’
SUA E13 S 08o 22, 213’ W 034o 57,
071’
SUA E14 S 08o 22, 107’ W 034o 57,
043’
Depois prosseguimos, contornando
o banco após chegar no través do hotel, aproados para ele, seguimos pelo SUA
E15 e demais.
Há um resort
próximo ao pontal de Suape (Vila Galé em Nov 2018), onde conseguimos abastecer
de água doce os barcos. Subindo o Rio Massangana vamos encontrar os
bares do Doido e do Elói, este último localizado sobre uma pequena encosta na
margem esquerda. Elói é um antigo pedreiro de muito bom gosto, que toca o seu
bar com uma organização invejável. Lá o som automotivo é proibido (no Doido não
é), o chão está sempre limpo, os frutos do mar são excelentes e a vista é
linda.
Bar do Elói S 08o 21,
590’ W 034o
58, 170’
Mas o Rio
Massangana não para por aí, pois é possível subi-lo por mais 4 milhas de canais
e mangues muito interessantes, com profundidade mínima de 3 a 4 metros,
chegando a um canal dragado da “milha medida”, onde ficava o Estaleiro Diamar,
que já foi o maior estaleiro de lanchas da Brasil! Pena que uma ponte
rodoferroviária construída logo após Elói bloqueia o acesso para os que tem
mastro.
Rio Massangana
MASSANG1 S 08o 21, 869’ W 034o 57,
672’
MASSANG2 S 08o 21, 637’ W 034o 57,
870’
MASSANG3 S 08o 21, 673’ W 034o 58,
155’
MASSANG4 S 08o 21, 535’ W 034o 58,
560’
MASSANG5 S 08o 21, 226’ W 034o 58,
587’
MASSANG6 S 08o 21, 142’ W 034o 58,
832’
MASSANG7 S 08o 21, 116’ W 034o 59,
161’
MASSANG8 S 08o 21, 419’ W 034o 59,
329’
MASSANG9 S 08o 21, 543’ W 034o 59,
322’
MASSANG10 S 08o 21, 678’ W 034o 59,
416’
Milha Medida 1 S 08o 21, 669’ W 034o 59,
499’
Milha Medida 2 S 08o 21, 585’ W 034o 59,
560’
Milha Medida 3 S 08o 20, 341’ W 034o 59,
817’
Diamar S 08o 20, 320’ W 034o 59,
760’
Porto Verde S 08o 20,
110’ W 034o
59, 910’
É possível
entrar e sair da região pela “Barra Velha”, única opção antes da
implosão dos arrecifes para a construção do porto interno de Suape no início da
década de 90. Trata-se de uma estreita passagem por sobre os arrecifes, ao pé
do Cabo de Santo Agostinho. Apesar de ser mais funda que as demais, é cercada
de pedras por todos os lados (inclusive a sotavento), e quando a maré vaza
contra o vento, ondas realmente assustadoras quebram no local.
Canal pela Barra Velha
Barra S 08o 21, 572’ W 034o 56,
674’
SUA N2 S 08o 21, 617’ W 034o 56,
751’
SUA N3 S 08o 21, 867’ W 034o 56,
867’
Daqui prosseguir pelo SUA E15 e
demais.
Cartas náuticas:
● 906 (Porto de Suape)
● 930 (Proximidades do Porto do Recife)
Porto de Galinhas
As piscinas
naturais da praia mais famosa de Pernambuco, eleita por várias vezes uma das
praias mais bonitas do Brasil, são realmente um espetáculo à parte. Trata-se de
um pontal com arrecifes que formam uma micro enseada em sua parte S (com a maré
baixa). Quando a maré enche o mar cobre os arrecifes e aquela outrora pacata
enseada é varrida pelas ondas. Para piorar, o fundo é de areia solta e a praia
está a poucos metros a sotavento. Por isso não recomendamos o pernoite por lá,
especialmente de monocascos. O programa ideal é encontrar um dia de baixa-mar
por volta do meio-dia, pernoitar em Suape, sair por volta das 8 da manhã (com a
preamar), chegar em Porto entre 9 e 10, com a maré secando, mergulhar na
piscinas com a baixa-mar e, quando a maré encher, almoçar e seguir viagem para
Guadalupe, chegando lá por volta das 16 horas, com a maré ainda enchendo. Caso
se opte por pernoitar em Porto, é preciso deixar uma âncora a pé-de-galo, para
evitar as pedras a leste, quando do terral, pela madrugada.
PORTO G 1 S 08o 30, 972’ W 034o 59,
990’
PORTO G 2 S 08o 31, 004’ W 035o 00,
101’
PORTO G 3 S 08o 30, 902’ W 035o 00,
172’
PORTO G 4 (ancoragem) S 08o 30, 764’ W 035o 00,
115’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Maracaípe
O Pontal de
Maracaípe é uma das mecas do surf no nordeste. Apesar de ser uma ancoragem
desprotegida, com barcos de pouco calado, e para aqueles que gostam de fortes
emoções, há a possibilidade de entrar na foz do rio, local protegido de onde
partem passeios para ver os cavalos marinhos. Há um canal pelo meio das pedras,
vindo diretamente do leste, que fica ao nível de redução (à flor da água na
maré zero). Deve-se tomar cuidado com os fios que atravessam o rio mais acima.
Waypoints em
nov 2018:
Canal
pelas pedras:
R
Maraca 1 (nas pedras) S
08° 32, 671’ W
034° 59, 822’
R
Maraca 2 (areia) S
08° 32, 639’ W
034° 59, 969’
R
Maraca 3 S
08° 32, 550’ W
035° 00, 080’
R
Maraca 4 S
08° 32, 520’ W
035° 00, 330’
Fios de
energia S
08° 32, 390’ W
035° 00, 434’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Enseadinha de Serrambi
A enseada
entre os Pontai de Maracaípe e Serrambi tem uma entrada pelas pedras e abriga
algumas lanchas grandes fundeadas, daqueles que tem casas na praia. É uma
ancoragem desprotegida na preamar.
Waypoints do
Google Earth:
Ens
Serrambi 1 S
08° 33, 515’ W
035° 00, 031’
Ens
Serrambi 2 S
08° 33, 395’ W
035° 00, 245’
Ens
Serrambi 3 S
08° 33, 221’ W
035° 00, 315’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Ilha de Santo Aleixo
A única ilha
do estado (fora Noronha) que fica um pouco afastada da praia (menos de 2
milhas). Dispõe de uma mansão que pode ser alugada a valores “módicos”. A praia
que fica a W é bonita, e a ilha pode ser contornada por fora, mas guardas
impedem a entrada na propriedade privada interna.
Há mais de 20
anos atrás um belo veleiro de 50 pés (Sea Wife) do proprietário da ilha
fundeava na entrada SW desta enseada, amarrando de proa numa poita localizada
em cima da pedra a E e colocando uma âncora de popa (fundamental para o terral
pela manhã). Como o local é apertado, uma alternativa é fundear ao largo, a W
da ilha. O fundo é duro e difícil de ancorar, tanto dentro da enseada como ao
largo da ilha. A enseada tem cerca de 1m de profundidade na baixamar.
I. Santo Aleixo na enseada: S 08° 36,74’ W
035° 01,52’
I. Santo Aleixo fundeio fora: S 08° 36,65’ W
035° 01,72’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Praia dos Carneiros (jan/2018)
Sem dúvida um
dos destinos mais bonitos de Pernambuco. O canal de acesso é longo e por vezes
tenebroso, com apenas 0,7m na baixa-mar, mas as belezas da região compensam e
muito. Uma vez lá dentro, as profundidades são excelentes. Recomendamos não
tentar o canal pela primeira vez sem ter os waypoints lançados no GPS.
Pode-se
escolher entre fundear próximo à belíssima e praticamente deserta ponta de
Guadalupe, ou mais ao S, em frente ao bar “Sítio da Prainha”, que tem chuveiros
e comida a la carte e à quilo, ou ainda mais a E, próximo a “Bora-Bora”, um
movimentadíssimo bar que vale uma visita, ou em frente às pousadas e a pequena
mas muito bem localizada igrejinha à beira mar.
Em frente,
belas piscinas naturais e um arrecife para ser explorado. Bancos de areia
permitem a aproximação de barcos até quase tocá-los com a proa. O cruzeiro em
cima do morro a W, na confluência com o rio que leva até a cidade de Tamandaré
(infelizmente atravessado por cabos de alta tensão), produz as mais belas
vistas da região e pode ser alcançado com boa profundidade.
Waypoints de aproximação (passando pelo W da Ilha de Santo Aleixo):
Recomendamos não se aproximar da
Ilha mais do que a distância delimitada pelos Waypoints, já que o lado W da
Ilha tem diversos cabeços de pedra.
St Aleixo W 1 S
08° 34.600’ W 034° 59,100’
St Aleixo W 2 S
08° 36.143’ W 035° 01.323’
St Aleixo W 3 S
08° 37.091’ W 035° 02,231
Waypoints de entrada:
Evitar o navio afundado em: S
08° 39.400’ W
035° 03.880’
Aproximação da entrada S 08° 39.540’ W
035° 03.890’
Boca S 08° 39.829’ W 035° 04.192’
Cuidado com as pedras a seu
bombordo. Não fechar a curva.
O trecho seguinte contorna a
praia próximo à areia. A parte mais funda é logo a E das poitas (tomando
cuidado com os cabos), mas um pouco mais a leste há pedras.
A Ver o Mar 1 S 08° 39.968’ W 035° 04.247’
A Ver o Mar 2 S 08° 40.170’ W 035° 04.169’
A Ver o Mar 3 S 08° 40.240’ W 035° 04.172’
A Ver o Mar 4 S 08° 40.340’ W 035° 04.240’
A Ver o Mar 5 S 08° 40.579’ W 035° 04.425’
A partir deste ponto o rumo
atravessa a baía entre A-Ver-o-Mar e Guadalupe. No meio há uma abertura nas
pedras que protegem a área, permitindo a entrada de ondas que quebram sobre um
banco de areia que atravessa a área no sentido NE/SW. A profundidade estará em
0,7m (sobre o NR da maré 0). Não fechar a curva no início do trecho, pois
existem cabeços na área e um banco de areia a bombordo.
Carneiros 1 S 08° 40.923’ W 035° 04.315’
Carneiros 2 S 08° 41.009’ W 035° 04.313’
A partir deste trecho as
profundidades serão altas, geralmente maiores do que 4m na maré seca, podendo
alcançar em alguns trechos até 12m.
Carneiros 3 S 08° 41.387’ W 035° 04.413’
Carneiros 4 S 08° 41.800’ W 035° 04.570’
Carneiros 5 S 08° 41.908’ W 035° 04.678’
Carneiros 6 S 08° 41.806’ W 035° 04.866’
A croa à seu boreste tem uma
parte mais alta e bem escarpada, que permite praticamente encostar com o bico
do barco na areia.
A partir deste ponto há um banco
de areia na direção E-W que separa o rio em duas partes (N e S). Quem quer ficar mais próximo à praia dos
Carneiros (lado sul) pode ancorar em: S
08° 41.78’ W 035° 05.16’
Quem vai para as ancoragens ao
norte:
Carneiros 7 S 08° 41.43’ W 035° 05.20’
Ancoragens:
Ponta de Guadalupe S 08° 41.29’ W 035° 05.43’
Sítio da Prainha S 08° 41.31’ W 035° 05.78’
Píer S 08° 41.07’ W 035° 06.12’
Observações (em 2015):
●
Traçando-se uma linha diagonal entre a ponta de
Guadalupe (a NE) e a entrada do rio que dá acesso a Tamandaré (a SW), pode-se
navegar livremente ao N dessa linha, evitando a coroa que está no meio do rio.
●
No píer a profundidade é de
aproximadamente 1m (referente ao NR, ou seja, na maré zero). Há bancos de areia
a montante do píer. Ancorando-se a cerca de 50 a SE do píer há boa
profundidade.
●
Cerca de 200m mais a
montante do píer há o Bar do Mangue,
com estrutura simples, numa área que alaga na maré cheia, mas com excelentes
frutos do mar.
●
Contornando-se estes
bancos de areia (mantendo-se sempre mais próximo à margem do cruzeiro e do rio
que dá acesso à Tamandaré), pode-se prosseguir com excelentes profundidades por
pelo menos mais 1 milha a montante do Rio
Formoso (que faz uma curva à direita após o cruzeiro).
●
É possível ancorar na
baía logo após o cruzeiro (com 6m de
profundidade), onde há uma pequena praia que permite o desembarque de botinho.
Dali pode-se subir a pé o morro que dá acesso ao cruzeiro, permitindo uma visão
maravilhosa de toda a região.
●
Navegando com extrema
cautela é possível entrar no Rio que dá acesso a Tamandaré, passando bem próximo da margem à seu bombordo. Uma linha
de energia com 230KV a cerca de ½ milha do faz impede a passagem dos barcos com
mastro.
●
A ancoragem em frente
ao Bar da Prainha é feita em
profundidades que variam de 3 a 5m, em fundo de areia. Não há ondas, mas o
barco girará com a correnteza, que é bastante forte. A utilização de uma amarra
de corrente ou com um bom peso pendurado ajuda a evitar que a quilha seja
laçada, fato que certamente fará o barco atravessar na correnteza e soltar a
sua âncora. O Bar recebe muito bem os velejadores e pode até mesmo trazer gelo
da cidade (R$ 12 o saco com 30Kg). Tem buffet no almoço (R$ 25 por cabeça) ou
petiscos a la carte. A praia em frente fica sombreada no período da tarde,
sendo ótima para aqueles que querem evitar o excesso de sol.
●
Na ponta NE da praia
dos Carneiros fica “Bora Bora”, um
badalado (e caro) bar de praia, com excelente comida. Logo ao lado há piscinas naturais tanto na areia da
praia como em meio aos arrecifes, onde é possível mergulhar com crianças.
Cuidado com os abundantes ouriços.
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Baía Branca
Hotel ao norte
de Tamandaré, com uma entrada pelos arrecifes.
Waypoints (Paulo
Collier):
B Branca 1 S 08° 43,67’ W
035° 03,98’
B Branca 2 S 08° 43,71’ W
035° 04,33’
B Branca fundeio S 08° 44,04’ W
035° 05,15’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Tamandaré
Tem uma bela
baía, de entrada franca, relativamente abrigada dos ventos de NE e E, mas
desabrigada quando sopra de SE.
A entrada é
por uma abertura larga nos arrecifes, em frente à antiga Escola de Pesca, que
abriga um centro de pesquisas do IBAMA / UFRPE.
Waypoints (Google
Earth):
Tamandaré (barra): S 08° 46,51’ W
035° 05,32’
Tamandaré 2: S 08° 46,21’ W
035° 05,87’
Tamandaré (fundeio): S 08° 45,73’ W
035° 05,88’
(6m de profundidade)
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Ilha do Coqueiro Solitário (Jan 2019)
Uma
pequena ilha rochosa próxima à praia, que pode ser acessada de terra na maré
baixa. A ancoragem, com profundidade acima de 2m, é exposta às ondulações que
entram pela barra larga. O coqueiro infelizmente não existe mais.
Pode ser acessada pelo norte, com profundidades acima de 5m:
Coqueiro A S
08° 48,95’ W 035° 05,64’
Coqueiro B S
08° 48,70’ W 035° 06,41’
Coqueiro 2 S
08° 48,19’ W 035° 06,99’
Fundeio S
08° 48,19’ W 035° 06,99’
Ou pelo sul com profundidades ainda maiores!
Coqueiro S1 S
08° 49,47’ W 035° 06,85’
Coqueiro S2 S
08° 49,15’ W 035° 07,04’
Coqueiro S3 S
08° 48,28’ W 035° 06,77’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Alagoas
Antunes e praia da Bruna (Jan 2019)
A enseada de
Antunes tem uma entrada franca. Uma vez dentro dela é possível acessar a Coroa
da Bruna, um local de grande concentração de embarcações e bares flutuantes,
mas apenas com ajuda da maré e com pouco calado.
Um banco de
areia separa Antunes de Barra Grande.
Waypoints:
Antunes 1 S 08° 59,85’ W 035° 10,43’
Antunes 2 S 08° 59,65’ W 035° 10,80’
Antunes 3 S 08° 59,39’ W 035° 11,02’
Croa da Bruna (fundeio) S 08° 58,076’ W
035° 10,411’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Maragogi (Jan 2019)
A
praia tem piscinas naturais na baixa-mar (Galés) fantásticas que são bastante
visitadas pelos turistas. A ancoragem é razoavelmente abrigada, principalmente
para ventos de NE, mas exposta para ventos de SE.
Existem
duas entradas: a primeira e mais tradicional, vinda do sul, passa inicialmente
por cima dos arrecifes de fora, que estarão a uma profundidade de pelo menos 3m
(NR). Depois dele as profundidades serão de 6 a 8m e a entrada é bem larga.
Waypoints:
Maragogi 1 S 09° 05,07’ W
035° 12,21’
Maragogi 2 S 09° 04,42’ W
035° 12,69’
Maragogi 3 S 09° 01,29’ W
035° 12,68’
Maragogi 4 S 09° 01,01’ W
035° 12,80’
Maragogi fundead. S 09° 00,83’
W 035° 13,08’
Outra possibilidade é entrar por
Barra Grande, ao norte, numa passagem mais funda (mais de 5m) e razoavelmente
larga, e de lá seguir para Maragogi ou fundear em Barra Grande mesmo.
Barra Grd 1 S 09° 00,96’ W
035° 10,45’
Barra Grd 2 S 09° 00,67’ W
035° 11,10’
Barra Grd 3 S 09° 00,48’ W
035° 11,30’
Daí se pode seguir para Barra
Grande fundeando em mais de 3m com uma coroa de areia ao norte deliciosa para
um banho de mar:
Barra Grande F S 08° 59,53’ W
035° 11,59’
Ou seguir para o fundeio de
Maragogi passando pelo waypoint:
Marg-BG1 S 09° 00,43’
W 035° 12,43’
Quem quiser passar do fundeio de
Maragogi para o de Barra Grande deve usar os dois waypoints abaixo, para evitar
as pedras do caminho:
Marg-BG1 S 09° 00,43’
W 035° 12,43’
Marg-BG2 S 09° 00,27’
W 035° 11,65’
É possível passar de Barra Grande
para as Galés de Maragogipe entre as pedras de fora e as intermediárias com
profundidades maiores do que 3m usando os waypoints:
Gales-BG1 S 09° 02,32’
W 035° 12,21’
Gales-BG2 S 09° 00,69’
W 035° 11,46’
Pocinhos de Barra Grande,
maravilhosos:
Pocinhos S 09° 00,32’
W 035° 11,07’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Japaratinga (Jan 2019)
Japaratinga
é uma linda enseada ao sul de Maragogi, com entrada franca, larga e profunda.
Não é um fundeadouro totalmente abrigado, especialmente para ventos de SE, mas
abriga alguns barcos de pesca. Os pocinhos e pedras para mergulho e banho são
fantásticos!
O
waypoint Japara 1 fica numa passagem estreita pela linha de arrecifes mais de
fora. As pedras ao lado têm mais de 3m de profundidade (no NR) mas a passagem
exatamente em cima do waypoint (e no visual) lhe dará mais de 6m de
profundidade! O local de fundeio marcado tem mais de 2m na baixamar mas
profundidades maiores podem ser encontradas um pouco mais para o sul, sendo
possível fundear até com mais de 4m!
A
região ao sul da vila é BEM rasa, com pedras por todo o lado!
Waypoints:
Japara 1 S 09° 06, 257’
W 035° 14, 098’
Japara 2 S 09° 05, 90’
W 035° 14,
94’
Japaratinga Anc. S 09° 05, 16’ W 035° 14, 89’
É possível fundear em frente à
vila mas apenas na preamar:
Japaratinga Vila S 09° 05, 40’ W
035° 15, 29’
Há uma passagem por dentro das
pedras entre Japaratinga e Maragogi, com profundidade mínima de 2m, mas com
várias pedras que precisam ser contornadas. Deve ser tentada preferencialmente
com a água clara.
Japaratinga - Maragogi 1 S
09° 05, 30’ W 035° 14, 58’
Japaratinga - Maragogi 2 S
09° 04, 69’ W 035° 13, 95’
Japaratinga - Maragogi 3 S
09° 04, 15’ W 035° 13, 65’
Japaratinga - Maragogi 4 S
09° 03, 85’ W 035° 13, 54’
Japaratinga - Maragogi 5 S
09° 03, 68’ W 035° 13, 41’
Japaratinga - Maragogi 6 S
09° 03, 39’ W 035° 13, 24’
Cuidado com pedras próximas a
este último waypoint
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Porto de Pedras (nov/2013)
Pequena
e aprazível cidadezinha escondida do mar em meio aos coqueirais, com um
belíssimo farol. Ficou “esquecida” da civilização pelo fato de a estrada
litorânea fazer um desvio e passar longe de toda a região. Vindo de Recife,
pode ser acessada por uma balsa. A energia também vinha do norte e cruzava o
rio Manguaba em fios de alta tensão que pendiam perigosamente sobre a água. Os
fios foram retirados em novembro de 2013, tornando a ancoragem muito mais segura
e interessante. No início de dezembro há a “Festa do Coco”, com palco e shows
durante o primeiro fim de semana. Faz parte da APA Costa dos Corais,
supervisionada pelo ICMBio (http://www.icmbio.gov.br/apacostadoscorais/).
Aparentemente não há proibição de visitação (turismo particular), mas é sempre
bom ficar atento e consultar as regras para evitar problemas.
A
barra é funda (7 braças segundo o pescador local), mas logo após passar pela linha
principal de arrecifes deve-se dobrar em direção ao sul, através de um canal
estreito e fundo ladeado por pedras. A melhor hora para entrar é no início da
enchente, quando não há correnteza (que chega a ser forte) de vazante para
criar ondas contra o vento e quando dá para se ver bem as pedras, e o mar fica
bem calmo ao seu abrigo. Deve-se seguir até o waypoint PP05, uma ancoragem
temporária próximo às piscinas naturais, para se esperar a maré encher. Daí até
a foz do rio Manguaba é muito raso, com bancos de areia descobrindo na
baixa-mar de sizígia.
Do
PP05 até o PP10 pode-se ir por praticamente qualquer lugar, pois a variação de
profundidade não é muito grande, mas o caminho marcado era o mais fundo em
dezembro de 2013. Para entrar no rio deve-se seguir a margem SW, pois um grande
banco de areia está caminhando a partir da ponta N. O rio não é muito fundo,
com exceção da margem em frente à cidade, onde pode-se fundear entre os
waypoints PP12 e PP13. A corrente de maré é forte e o rio nesta parte não é
muito largo. não recomendamos fundear mais ao norte do que o ponto PP13 para
não ficar no caminho da balsa.
Quem
quiser ajuda para entrar pode chamar o “Fio da Jangada” pelo telefone (82)
9116-4837. Pescador e filho de um senhor que trabalhou mais de duas décadas na
balsa (ainda da época em que era movimentada a vara), ele tem um pequeno barco
que leva turistas para passeios às piscinas naturais e para ver o peixe-boi,
animais preservados da região.
Waypoints (nov
2013):
Barra S 09° 09, 74’
W 035° 16,
52’
PP1: S 09° 09, 71’ W
035° 16, 70’
PP2: S 09° 09, 73’ W
035° 16, 75’
PP3: S 09° 09, 79’ W
035° 16, 77’
PP4: S 09° 09, 90’ W
035° 16, 85’
PP5 Ancoragem: S 09° 10, 01’ W
035° 16, 94’ (Temporária)
PP6: S 09° 09, 83’ W
035° 17, 09’
PP7: S 09° 09, 74’ W
035° 17, 22’
PP8: S 09° 09, 77’ W
035° 17, 29’
PP9: S 09° 09, 83’ W
035° 17, 35’
PP10: S 09° 09, 85’ W
035° 17, 41’
PP11: S 09° 09, 81’ W
035° 17, 50’
PP12: S 09° 09, 54’ W
035° 17, 68’
PP13 Ancoragem: S 09° 09, 31’ W
035° 17, 76’
PP Piscinas: S 09° 10, 28’ W
035° 17, 21’ (Piscinas Naturais)
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
São Miguel dos Milagres
Waypoints (Fonte:
Sérgio Burle, não verificados):
Milagres 1 S 09° 16,372’ W
035° 21,256’
Milagres 2 S 09° 16,331’ W
035° 21,334’
Milagres 3 S 09° 16,194’ W
035° 21,467’
Cartas náuticas:
● 22.200 (De Cabedelo a Maceió)
Maceió
Capital
de Alagoas, Maceió tem um mar de belíssima cor verde, diferente do resto do
Nordeste. Os barcos de oceano concentram-se na Federação Alagoana de Vela e
Motor (FAVM), na enseada do porto, local bastante abrigado, apesar da água
poluída (recentemente alguns têm migrado para a Barra de São Miguel).
Waypoints
(Gloogle Earth):
Maceió (aproximação): S 09° 42,04’ W
035° 43,90’
Federação (fundeio): S 09° 40,58’ W
035° 43,45’
Cartas náuticas:
● 901 (Porto de Maceió)
● 920 (Proximidades do Porto de Maceió)
Praia do Francês
Protegida
por uma linha de arrecifes. Na entrada a menor profundidade é maior do que 4m.
Uma vez lá dentro, é bem fundo!
Waypoints (Fonte:
Sérgio Burle, não verificados):
Francês 1 S 09° 46,481’ W 035° 50,320’
Francês 2 S 09° 46,427’ W 035° 50,395’
Francês 3 S 09° 46,337’ W 035° 50,363’
Francês 4 S 09° 46,219’ W 035° 50,276’
Cartas náuticas:
● 920 (Proximidades do Porto de Maceió)
Barra de São Miguel (jan/2018)
De
entrada difícil, estreita e por cima de pedras, fica entre a belíssima Praia do
Gunga e a cidade de Barra de São Miguel, num grande complexo de praias, bancos
de areia e arrecifes com atividades de turismo e lazer náutico, marinas, barcos
de turismo de tamanhos diversos (desde pequenas jangadas motorizadas até
imensos multicascos de decoração duvidosa). Lá é possível voar de parapente
motorizado ou de bote inflável voador (flying boat), conhecer ilhas que são
reservas de proteção, manguezais, bancos de areia, arrecifes, praias. A Praia
do Gunga está organizadíssima: jangadas, bares, restaurantes, vendedores
ambulantes, tudo padronizado, cadastrado e numerado. Um exemplo de atuação do
Poder Público Municipal! A ancoragem em frente à Stella Marina é muito abrigada
e tranquila.
Como
mencionado, a entrada é bem estreita e por cima de pedras. Um pouco
intimidadora para quem vai pela primeira vez. Por isso sugerimos que procurem a
Stella Marina, do nosso amigo Zezeco, pois o Renan (82 98220-1515) ou o André
(82 99606-8081) poderão ajuda-los na entrada. Não confiem apenas no waypoint
fornecido, pois apesar de ter sido verificado, o erro do sistema GPS pode lhe
tirar da pequena abertura entre as pedras. Usem também a indicação das ondas.
Um pouco antes da entrada, ao sul, há um banco de areia e pedras que devem ser
evitados. Na entrada, a pedra ao sul é mais visível, e a pedra ao norte um
pouco menos, o que pode confundir e levar a entrar muito para o norte. O farol
deve ficar pelo seu boreste quando entrando. Cuidado pois na carta náutica o
local correto da entrada aparece como se fosse pedra (e é, mas submersa), e um
pouco mais ao norte aparece uma barra, mas não é por lá que se entra. A entrada
fica ao sul do farol, e BEM próxima à praia (uns 100m apenas).
Waypoints (dez 2017):
Barra S Miguel Aprox S 09° 52,12’ W
035° 53,99’
Barra S Miguel 2 S 09° 52,09’ W
035° 54,17’
Barra S Miguel boca S 09° 52,082’ W
035° 54,238’
Barra S Miguel 3 S 09° 52,06’ W 035° 54,27’
Barra S Miguel 4 S 09° 51,90’ W 035° 54,24’
Barra S Miguel 5 S 09° 51,51’ W 035° 54,08’
Acesso à Stella Marina
Barra S Miguel 6 S 09° 51,47’ W 035° 54,21’
Barra S Miguel 7 S 09° 51,56’ W 035° 54,37’
Barra S Miguel 8 S 09° 51,54’ W 035° 54,55’
Barra S Miguel 9 S 09° 51,29’ W 035° 54,77’
Barra S Miguel 10 S 09° 51,11’ W 035° 54,83’
Barra S Miguel 11 S 09° 50,66’ W 035° 54,86’
Barra S Miguel 12 S 09° 50,37’ W 035° 54,72’
Stella Marina S 09° 50,33’ W
035° 54,61’
Cartas náuticas:
● 920 (Proximidades do Porto de Maceió)
Foz do Rio São Francisco (dez/2017)
Na
divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe, o Rio São Francisco já foi
singrado por navios até a cidade de Penedo, outrora centro logístico que
abrigava várias fábricas de tecidos. Lá as cargas eram transbordadas de/para
“Canoas de Tolda”, belíssimas canoas de baixo calado, com velas quadradas, e
que se aproveitavam dos ventos para subir o rio e da correnteza para
baixar. Por conta desta importante
movimentação, o rio era hidrografado até Penedo (AL), que fica a 27 milhas da
foz. De lá mais 18 milhas levam às cidades de Propriá (SE) e Porto Real do
Colégio (AL), por onde a BR 101 atravessa o rio por uma ponte com cerca de 14m
de vão. Com a redução de sua vazão devido às fortes secas dos últimos anos, o
rio está com níveis críticos em alguns trechos. Mas de lancha é possível
navegar até a cidade de Piranhas, onde fica a hidroelétrica de Xingó, cerca de
120 milhas da foz.
A
barra do São Francisco é de areia, móvel. Observem nas imagens históricas do
Google Earth como ela se move. Em dezembro de 2017 ela estava bem para o SW, e
bem próxima à praia, com cerca de 2m na baixa-mar. Tivemos a impressão de que
uma nova barra estava se abrindo ao sul, mas não temos confirmação. A antiga
barra norte esteve fechada nos últimos anos. O antigo farol, que ficava na
margem direita (SE), ao lado de uma igrejinha que fazia parte de um vilarejo,
hoje está no meio do mar, a uns 100m da praia!
A
entrada em dezembro de 2017 era fácil: bastava contornar o banco por fora até
avistar a entrada SW bem próxima à praia, e depois contornar novamente o banco
por dentro. Os waypoints estão listados abaixo para registro, mas com o aviso
de que não devem ser usados às cegas ou depois de alguns meses.
Uma
vez dentro do rio, a margem esquerda (NE) tem dunas que seguem a beira-mar da
foz até o Pontal do Peba, quase 10 milhas a NE. Pode-se parar bem próximo a
estas dunas, pelo lado de dentro, com boas profundidades. O fim delas para
dentro do rio, próximo a um mangue, tem uma praia gostosa e bem protegida. Não
recomendamos o pernoite ali pelo risco dos mosquitos do mangue. Também é bom
evitar ficar muito no meio do rio, pois fica pouco abrigado e muitos pescadores
colocam redes, que sobem e descem com a corrente de maré (apesar de não ficarem
na superfície, elas enroscam na amarra da âncora).
Para
subir até Penedo recomendamos procurar auxílio local, pois os bancos de areia
se movem constantemente e alguns trechos críticos podem ter profundidades bem
baixas. Mário Jorge (82 99122-5400) é um velejador que, além da sua empresa de
construção, tem uma escola náutica em Penedo, e toda a boa vontade do mundo em
ajudar os velejadores que se aventuram nessas águas. Penedo tem cerca de 1m de
variação de maré, que acontece cerca de 2hs depois da maré na foz.
Waypoints na foz (em dezembro 2017)
Obs.: A foz é de areia e muda de
posição constantemente e rapidamente.
Então não recomendamos o uso desses waypoints a não ser como uma
referência, e mesmo assim apenas nos poucos meses após a sua publicação. A
barra deve ser investida observando no visual a quebração por cima do banco, o
que vai mostrar a sua posição.
Barra S Francisco Aprox S 10° 32,71’ W
036° 25,27’
Barra S Francisco 2 S 10° 31,33’ W
036° 25,93’
Barra S Francisco 3 S 10° 31,56’ W
036° 24,92’
Barra S Francisco 4 S 10° 31,07’ W
036° 24,03’
Barra S Francisco 5 S 10° 30,29’ W
036° 23,68’
Barra S Francisco 6 S 10° 29,34’ W
036° 23,75’
Prainha (fundeio) S 10° 28,63’ W
036° 23,86’
Da foz até Penedo
Recomendamos buscar ajuda local
para fazer este trecho. Mas para registro, o caminho era: margeando a Ilha da
Negra (afastar um pouco dos bancos que existem nas duas extremidades da ilha),
margeando a Ilha da Fitinha, margeando a cidade de Piaçabuçu, margear a ilha
entre a Tereza e Piaçabuçu, margear bem próximo à Ilha da Tereza, a ilha
seguinte (atrás da qual existe um canal profundo com um restaurante em Brejo
Grande). O vilarejo de Ilha das Flores, em frente à Ilha do Cachimbão, foi o
trecho mais crítico da passagem, onde pegamos cerca de 1,5m de profundidade
(aguardando sondagem de Mário Jorge para definir a melhor passagem). Depois
seguir a margem direita (lembrar que é vendo a foz do rio) até em frente ao
vilarejo de Riacho do Serrão (na carta) de onde se deve atravessar para a Ilha
do Wilson, para evitar o banco muito comprido a jusante da Ilha da Mamoeira.
Colar na Ilha da Mamoeira. Depois vem um trecho crítico, pois há um banco entre
a Ilha da Mamoeira e a margem esquerda (aguardando sondagem de Mário Jorge para
definir a melhor passagem). Colar na margem esquerda oposta às Ilhas do Mato e
Aparecida, mas afastar antes da Ponta Mofina para encostar na costa da ponta
montante da Ilha Aparecida, pois o banco da ponta jusante da Ilha Santo Antônio
é bem comprido. Depois seguir mais próximo à margem das Ilhas Santo Antônio e
Zequinha Barbosa até passar próximo ao morro na margem direita e à cidade de
Neópolis (não entrar na baía entre o morro e Neópolis). Depois seguir mais para
próximo da Ilha a jusante de Penedo e atravessar para a Ilha Pedra de São Pedro
para evitar os bancos a jusante de Neópolis. Em frente à cidade pode-se ir pelo
meio do rio, que dá um bom fundeadouro, ventilado (evitar ficar em frente ao
porto da balsa, para não ser atropelado por ela).
Cartas náuticas:
● 22.300 (De Maceió a Aracajú)
Obs.: havia um plano da Barra do
S.Francisco na carta 1002, que deixou de ser publicada, e havia antigamente uma
carta náutica com detalhes até Penedo, mas que ainda podem ser vistos em muitos
sistemas de cartas digitais.
Sergipe
Aracaju (Rio Sergipe) jan 2018
Waypoints
baseados numa batimetria feita em janeiro de 2018. Muito cuidado pois a barra
de areia móvel é instável e costuma quebrar muito já na região do ponto Aracaju
1, principalmente com maré vazando (quando não deve ser investida). As menores profundidades devem estar em torno
do ponto Aracaju 2, em torno de pelo menos 3m na baixa-mar.
Waypoints:
Aracaju 0 S 10°
59,21’ W
037° 00,29’
Aracaju 1 S 10°
58,81’ W
037° 01,08’
Aracaju 2 S 10°
58,67’ W
037° 01,43’
Aracaju 3 S 10°
58,10’ W
037° 01,97’
Aracaju 4 S 10°
57,55’ W
037° 02,36’
Aracaju 5 S 10°
57,17’ W
037° 02,48’
Aracaju 6 S 10°
56,41’ W
037° 02,24’
Aracaju 7 S 10°
55,84’ W
037° 02,34’
ICAJU S 10°
55,52’ W
037° 02,57’
Cartas náuticas:
● 1003 (Barra do Rio Sergipe)
Barra do Mosqueiro (Rio Vaza Barris)
Mosqueiro
é a grande região de diversão náutica de Sergipe. A Ponte Joel Silveira tem 17m
de vão livre. A barra é de areia e pode estar bem diferente. Verifiquei em nov
2018 pelo Google Earth e parece estar condizente.
Waypoints (Fonte:
Sérgio Burle, não verificados):
Barra Mosqueiro 1 S
11° 10,430’ W 037° 08,466’
Barra Mosqueiro 2 S
11° 10,454’ W 037° 08,773’
Barra Mosqueiro 3 S
11° 10,480’ W 037° 09,034’
Barra Mosqueiro 4 S
11° 10,480’ W 037° 09,298’
Barra Mosqueiro 5 S
11° 10,414’ W 037° 09,593’
Barra Mosqueiro 6 S
11° 10,314’ W 037° 09,840’
Barra Mosqueiro 7 S
11° 10,153’ W 037° 10,041’
Barra Mosqueiro 8 S
11° 09,885’ W 037° 10,161’
Barra Mosqueiro 9 S
11° 08,730’ W 037° 09,950’
Fundeio antes da ponte S 11° 06,850’ W
037° 09,730’
Cartas náuticas:
● 22.400 (De Aracaju a Ponta Itapuá)
Mangue Seco (Rio Real) Jan 2019
Uma
região linda na fronteira entre Sergipe e Bahia (divididos pelo Rio Real). A
Barra da Estância tem mudado muito nos últimos anos e merece muita atenção.
Informações indicam que teria mais de 2m na baixamar. Seguimos da vila até o
waypoint M Seco 2 com profundidades acima de 5m mas não conseguimos alcançar a
área da arrebentação (que está a mais de 1 milha de terra!) por deficiência na
embarcação que nos levava. Uma dica dos locais: alinhar as duas torres para
mostrar o canal.
Waypoints:
M Seco Fora S 11° 26,65’ W
037° 17,41’
M Seco 2 S 11° 26,15’
W 037°
18,56’
M Seco 3 S 11° 25,82’
W 037°
19,14’
M Seco 4 S 11° 25,98’
W 037°
20,58’
M Seco 5 S 11° 26,69’
W 037°
21,29’
Fundeio S
11° 27,70’ W 037° 22,10’
Atenção com os restos de um navio
afundado em torno da posição:
Navio M Seco S
11° 27,71’ W 037° 22,02’
Na praia do Saco, ao norte da
entrada, existem barracas de frutos do mar próximas à posição: S 11° 25,67’ W
037° 20,18’
O acesso a Mangue Seco por terra
é precário, possível apenas para carros 4x4. Em geral os acessos são por lancha
a partir de Pontal ou Porto Nangola (esse através de canais estreitos):
Pontal S 11°
28,88’ W
037° 23,96’
Porto Nagola S
11° 25,00’ W 037° 21,79’
A ponte Gilberto Amado tem
incríveis 25m de vão livre, permitindo a passagem de veleiros para as áreas a
montante dela. Cuidado com a imensa coroa de areia que se forma em frente a
Mangue Seco, no outro lado do rio Real, indo para a ponte.
Não deixem de subir o morro do
farol de Mangue Seco para admirar a linda paisagem e o por do sol, ou contratar
passeios pelas dunas de areia e aproveitar o esquibunda atrás da vila.
Telefones de contato para ajudar
na entrada da barra:
Colônia de Pesca de Estância:
(79) 3522-3231 / 99965-9478
Luis – Terra Caída: (79)
99910-6868
Trabalhou com Daniel Cheloni.
Colocou Torpedinho para dentro.
Marco (Mangue Seco): (79)
99634-0442
Bahia
Caravelas
Canal
de acesso dragado a 5m e balizado com bóias luminosas, para entrada de barcaças
de celulose da Fibria, ex Aracruz Celulose. Cais municipal disponível. Existe
um canal que liga por dentro as cidades de Caravelas a Nova Viçosa. Fica
próxima a Abrolhos.
Abrolhos
A
principal ancoragem fica ao sul da Ilha Santa Bárbara, onde está a guarnição da
Marinha que mantém aceso o farol, ainda manual, datado de 1861. O desembarque
pode ser feita na ilha Siriba com acompanhamento da equipe do ICMBio. Para
desembarcar na Ilha Santa Bárbara é preciso obter autorização do Comando do II
Distrito Naval, sediado em Salvador.
Ao
se aproximar o navegante deve chamar o Rádio Farol de Abrolhos no canal 16 e
receber instruções para pegar uma das poitas no local. A ancoragem é muito
abrigada dos ventos do quadrante norte, mas fica exposta quando entram as
frentes frias e seus ventos de sul, exigindo fundear na pequena enseada a NE da
ilha.
A
área entre as ilhas Redonda e Siriba é muito rasa, e a navegação entre a
Redonda e Santa Bárbara não deve ser feita sem perfeito conhecimento local. Já
entre Siriba e Sueste pode-se passar sem risco.
O
farol é uma estrutura muito interessante em ferro, com um sistema de pêndulo que
girava as enormes lentes de Fresnel responsáveis por levar a luz da lamparina
de querosene a longas distâncias. Hoje a luz é elétrica, assim como o motor que
gira a estrutura, mas o seu acionamento ainda é manual é precisa ser feito
diariamente pelo faroleiro. O por do sol visto de cima do farol é fantástico!
A
região do Parcel dos Abrolhos e Parcel das Paredes tem diversas estruturas de
coral chamadas “Chapelões” que emergem de grande profundidades até muito
próximo à superfície. A navegação deve ser feita com muito cuidado e
preferencialmente dentro do canal mostrado nas cartas náuticas do local.
Tabela dos Naufrágios (Pernambuco)
Nome
|
Prof.
|
Ano
|
Lat
|
Long
|
Valor Bahia
|
18 a 25
|
1887
|
07° 34.786’ S
|
034° 42.152’ W
|
Copérnico
|
0 a 6
|
1883
|
07° 36.971’ S
|
034° 46.705’ W
|
Corveta Camaquã
|
45 a 58
|
1944
|
07° 50.633’ S
|
034° 29.699’ W
|
Cmte. Alvarenga (Batelão N)
|
25
|
07° 56.738’ S
|
034° 46.065’ W
|
|
Chata de Noronha
|
26 a 35
|
1973
|
07° 56.969’ S
|
034° 43.837’ W
|
Guararapes
|
1 a 9
|
?
|
07° 59.862’ S
|
034° 49.461’ W
|
Florida (Reboque)
|
30 a 33
|
1917
|
08° 01.034’ S
|
034° 41.770’ W
|
Phoenix
|
24
|
2017
|
08° 02.288’ S
|
034° 43.577’ W
|
Bellatrix
|
30
|
2017
|
08° 02.335’ S
|
034° 43.542’ W
|
São José
|
28
|
2017
|
08° 02.385’ S
|
034° 43.500’ W
|
Vapor de baixo
|
18 a 23
|
1850
|
08° 03.289’ S
|
034° 47.673’ W
|
Pirapama
|
19 a 23
|
1887
|
08° 03.380’ S
|
034° 46.970’ W
|
Sinha (madeira desmantelado)
|
25
|
08° 03.535’ S
|
034° 46.160’ W
|
|
Batelão de cima (soterrado)
|
25
|
1850
|
08° 03.591’ S
|
034° 45.684’ W
|
Areeiro Marguaritte
???
|
10 a 15
|
1969
|
08° 03.767’ S
|
034° 49.400’ W
|
Taurus e Virgo
|
18 a 25
|
2006
|
08° 04.193’ S
|
034° 45.196’ W
|
Saveiros
|
18 a 28
|
2006
|
08° 04.517’ S
|
034° 44.327’ W
|
Mercurius
|
19 a 29
|
2006
|
08° 04.725’ S
|
034° 44.022’ W
|
Marisco
|
2 a 11
|
08° 04.790’ S
|
034° 52.062’ W
|
|
Servemar I
|
18 a 25
|
2004
|
08° 06.028’ S
|
034° 46.793’ W
|
Servemar X
|
20 a 25
|
2002
|
08° 07.317’ S
|
034° 45.767’ W
|
Walsa
|
31 a 42
|
2009
|
08° 07.646’ S
|
034° 41.475’ W
|
Vapor 48
|
43 a 48
|
?
|
08° 08.303’ S
|
034° 36.079’ W
|
Avião
|
||||
Veleiro Dácia
|
19
|
1999
|
Ituba
|
|
Veleiro Rafael
|
38
|
1998
|
||
Lupus ???
|
30 a 36
|
2002
|
08° 09.791’ S
|
034° 42.328’ W
|
Minuano ???
|
28 a 32
|
2002
|
08° 10.100’ S
|
034° 44.800’ W
|
Alfama de Lisboa (Galeão)
|
10 a 17
|
1809
|
08° 11.501’ S
|
034° 52.947’ W
|
Draga Rio Massangana
|
10
|
1981
|
08° 21.162’ S
|
034° 56.141’ W
|
Naufrágio do Gás
|
6 a 11
|
1959
|
08° 31.106’ S
|
035° 00.054’ W
|
São Paulo
|
12 a 19
|
1652
|
08° 33.000’ S
|
034° 55.000’ W
|
Galeão de Serrambi
|
33 a 35
|
|||
Gonçalo Coelho
|
16 a 34
|
1999
|
08° 35.000’ S
|
034° 54.000’ W
|
Marte ???
|
16 a 33
|
1998
|
08° 35.517’ S
|
034° 54.717’ W
|
Siri
|
08° 38.453’ S
|
035° 00.850’ W
|
||
Canal da Rata
|
8 a 13
|
?
|
03° 49.156’ S
|
032° 24.023’ W
|
Eleani Stathatos
|
3 a 8
|
1929
|
03° 50.000’ S
|
032° 24.230’ W
|
Themone Stathatos
|
1 a 5
|
?
|
||
Corveta Ipiranga
|
55 a 60
|
1983
|
03° 51.117’ S
|
032° 28.683’ W
|
Itapagé (Alagoas)
|
16 a 24
|
1943
|
10° 04.665’ S
|
035° 54.488’ W
|
No comments:
Post a Comment
Enter your comment here: